Presidentes e representantes das principais centrais sindicais do país se reuniram ainda na sexta (28) em frente à sede do INSS, em São Paulo, onde fizeram uma avaliação sobre os resultados da Greve Geral e a possibilidade da continuação das manifestações contra as reformas da Previdência e Trabalhista.
Durante o ato, que contou com a presença de 2 000 trabalhadores em greve, as lideranças comemoraram o que chamaram de “mensagem clara das ruas para o Congresso”. "A greve foi extremamente positiva. Paralisações em todas as capitais do País e centros urbanos regionais, nos interiores de todo o território nacional. E a população, num geral, aderiu à greve, pois entendeu os riscos que essas reformas trazem para o trabalhador”, defendeu José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).
A entidade confirmou a paralisação dos mais de 2,5 milhões de trabalhadores afiliados em todo o Brasil e não descarta a mobilização de novas greves e manifestações conjuntas. “Essa Reforma Trabalhista que foi aprovada na Câmara, por exemplo, é mais prejudicial que a enviada pelo Governo Temer. O relator do projeto, deputado Rogério Marinho, alterou mais de cem itens que extinguem ainda mais as chances de existência de qualquer benefício previsto na CLT. Se o Congresso não se sensibilizar com os protestos de hoje,, vamos fazer uma paralisação maior ainda", defendo Calixto, junto com os lideres da Central Única de Trabalhadores (CUT) , Força Sindical - União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central Sindical Brasileira (CSB).
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