Cresce a articulação rumo à greve geral do dia 28. Centrais, Confederações, Sindicatos e coletivos sindicais organizam ações, fazem panfletagem e mobilizam categorias profissionais e também setores da sociedade. A greve é contra as reformas neoliberais que cortam direitos.
Nesta terça (11), todos os Sindicatos da cidade de Guarulhos-SP, apoiados por CUT, Força Sindical, UGT, Nova Central, CSP-Conlutas e Intersindical, realizam ato unitário contra as reformas da Previdência, trabalhista e a terceirização irrestrita. Será na praça Getúlio Vargas, Centro de Guarulhos, a partir das 11 horas.
Pedro Zanotti Filho, presidente Sindicato dos Servidores (Stap), afirma: "Vamos fazer uma grande concentração na praça, entregar boletim explicativo para a população e realizar, na sequência, um ato político. Queremos que os poderes Legislativo e Executivo se manifestem, porque as reformas de Temer são altamente lesivas também às finanças públicas".
O presidente do Sindicato dos Comerciários, Walter dos Santos, também trabalha por uma manifestação forte. Ele diz: "Nosso protesto na Getúlio Vargas será um ensaio para o 28 de abril. Não podemos mais ficar calados ante tantos ataques. É importante a união das Centrais, superar ranços que só nos dividem para que os outros dominem, como já disse Maquiavel. Temos que estar firmes e unidos, pois fomos eleitos para defender os trabalhadores".
A manifestação está sendo precedida de panfletagem em fábricas, lojas, repartições públicas, garagens e terminais de transporte, escolas e também assembleias em metalúrgicas.
Participaram da organização as Centrais Força Sindical, CUT, Intersindical, UGT, Nova Central, CSP-Conlutas e os Sindicatos dos Metalúrgicos, Servidores, Refeições Coletivas, Químicos, Condutores, Comerciários, Alimentação, Têxteis, Sindifícios, Sindbeneficente, Borracha, Vigilantes, Papel e Papelão e Gráficos de Guarulhos.
Outras - Esse padrão sindical unitário, com atos e protestos contra a agressão aos direitos, vem se repetindo em outras cidades de porte, como Ribeirão Preto, Sorocaba e Limeira. Categorias grandes também fazem suas plenárias. Em São Paulo, o Sindicato dos Metalúrgicos, após assembleia com sete mil trabalhadores, faz panfletagem em fábricas, feiras e terminais.
"Queremos ganhar apoio ainda maior da sociedade. Quanto mais amplo nosso movimento mais força ele terá para derrotar as reformas neoliberais", comenta Miguel Torres, presidente da entidade.
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