O Produtor Cultural, musico e professor universitário, Celso de Carvalho, um dos parceiros na realização de eventos como o Festival da Sanfona e Umbuzada Sonora, realizados em Juazeiro (BA), dentre outros, lamentou esta semana, nas redes sociais, o processo de escolha nas trilhas sonoras das novelas globais.
O produtor criticou a “presença de musicas de Caetano em todas as trilhas desde 2000” e alfinetou a “capacidade” da produtora, Paula Lavigne, que é esposa do compositor baiano. “É incrível a capacidade de Paula Lavigne colocar pelo menos uma música de Caetano em todas as novelas globais das 21h desde 2000, que foi quando comecei a observar a presença dele em todas as trilhas. Em Velho Chico tinha umas cinco. Na que estreou esta semana, ela emplacou uma música dele na abertura. E a maioria das faixas é voz e violão, provavelmente pra não ter nem que dividir direitos conexos com outros músicos. Saudade do tempo em que Caetano era generoso e abria espaço para novos talentos na mídia... Hoje ele faz exatamente o contrário, Caretano Meloso”, criticou.
Nas redes sociais a postagem de Celso de Carvalho ganhou adeptos e muita gente compartilhou opinião sobre o assunto, a maioria concordando com a opinião do produtor. “Essa regravação é medonha! Tal qual a regravação de Tropicália para Velho Chico. U ó”, criticou Celso Vieira. Bruno Amaral, outro leitor foi na mesma linha: “Caetano virou um cretino oportunista. A música, propriamente dita, não tem mais nenhum valor para ele há anos.”.
“Disse tudo Celso! uma das razões ou talvez a maior razão da MPB virar museu foi esse comportamento egoísta e destrutivo do estilo musical! observe que com toda a merda musical sertaneja, eles são unidos e sempre estão empurrando gente nova pra renovar o estilo!”, enfatizou Fernando Seixas.
Paulo Gondim, da Produtora Toca pra Nóis Dois, também alfinetou: “Amizade é isso aí. Danem-se os demais. Primeiro os teus, Matheus!”, compartilhou.
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