Após quase quatro anos estudando e disputando campeonatos universitários nos Estados Unidos, Carol Rodrigues vê o sonho de se tornar jogadora profissional logo a sua frente. O time feminino do Orlando City, o Orlando Pride, conta com Carol na sua pré-temporada de 2017.
“Eu treinei com eles no verão passado aqui na Flórida, durante o meu período de férias na universidade, e eles gostaram muito de mim. Esse ano, recebi uma ligação para participar da pré-temporada com eles. Porém, eles só possuem uma vaga para jogadora internacional e terei que ir muito bem nesses próximos meses. Até eu me formar eles vão tomar uma decisão. Quero muito ficar aqui. Vai dar tudo certo, se Deus quiser.”
Carol jogou seus dois primeiros anos pela Monroe College em Nova Iorque. Ela ajudou muito o time a ganhar o primeiro título nacional da escola na NJCAA Division 1, principal liga universitária para faculdades com dois anos de duração.
“Eu sabia que o futebol brasileiro não me daria a oportunidade de me formar em uma grande universidade e ao mesmo tempo continuar com o sonho de jogar profissionalmente.”
Depois da temporada de 2014, Carol se transferiu para a Universidade Central da Florida (University of Central Florida) e já brilhou em seu primeiro ano vestindo a camisa dos Knights, mascote da universidade. Ela atuou em 16 jogos e liderou o seu time com 10 gols e 24 pontos (contando assistências para gols). Com tanta produção dentro de campo, incluindo quatro gols que levaram à vitória do seu time na temporada, ela foi premiada como melhor jogadora da liga por duas vezes.
“O estilo de jogo aqui nos EUA é bem diferente do jogado no Brasil. Eu tive que perder peso e me adaptar à velocidade do jogo daqui. Me desafiei todos os dias para estar apta a jogar no nível que a liga universitária americana de futebol exige.”
Como atacante, o trabalho da jogadora é fazer gol, mas, acima de tudo, colocar o seu time no lugar mais alto da tabela. Por isso, ela fala como o time a ajudou a chegar onde está hoje:
“Não penso em ser a melhor jogadora do time ou ser artilheira. O pensamento é fazer o meu papel para que o time seja bem sucedido dentro e fora de campo. Aqui não tem espaço para vaidade. Se você não pensa como equipe, as suas próprias colegas te rejeitam. Todo mundo tem que trabalhar duro para o benefício do conjunto.”
Carol está se formando em Business (Negócios) e o seu sonho é jogar profissionalmente após se formar. A Next Academy fica na torcida para que isso aconteça.
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