A participação da mulher na vida profissional ainda é ponto de luta. Com o preconceito e a carga machista da sociedade patriarcal que ainda estamos inseridos, a participação da mulher no mercado de trabalho ainda é pautada em cima de muitas conquistas. Mas, na advocacia do Vale, o cenário começa a mudar.
De acordo com o presidente da Subseccional Petrolina da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Alexandre Torres, o número de mulheres advogadas da regional já se equipara aos dos homens e, em breve, será superior e essa marca é uma conquista para toda sociedade. “Estamos lado a lado, construindo uma advocacia forte e a presença efetiva das mulheres é um avanço. Não estamos disputando espaços, estamos juntos, trabalhando e construindo uma história sem preconceitos”, pontua.
A secretária geral da OAB Petrolina, advogada Ingrid Almeida, também se alegra com esse cenário. “Estamos trabalhando muito para oferecer à população uma advocacia forte, respeitada e a mulher é muito importante nesse processo. Ainda temos muito para avançar, nas questões salariais, de comando nos escritórios e instituições, mas não podemos negar e deixar de registrar esse fato. Não queremos ser superiores aos homens, nossos colegas, amigos, esposos, filhos, só estamos trilhando um caminho de igualdade e respeito. A nossa subseccional é a prova disso”, ressalta. Além de Ingrid, a diretoria da OAB conta com a advogada Juliana Santana, na secretaria adjunta, e com a participação de outras mulheres no conselho e em comissões.
Mesmo observando os avanços, o presidente da OAB Petrolina ressalta que o trabalho em favor da mulher advogada continua. “Estamos atentos às demandas especificas da mulher advogada para que sua dignidade no exercício da profissão seja sempre respeitada. A OAB tem uma preocupação especial com esse ponto”, finaliza.
No Brasil, o número de mulheres advogadas é maior na faixa etária que vai dos 25 aos 40 anos e também no total de estagiários cadastrados no site da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Além disso, a OAB declarou 2016 como o ano da mulher advogada no Brasil, onde tirou diversas ações e metas para garantir os direitos das mulheres no exercício da advocacia. A mulher advogada tem se destacado em várias áreas do direito no país, a prova disso é que houve um salto no número de advogadas citadas no Anuário de Advocacia, publicação que faz um panorama sobre os escritórios de advocacia brasileiros e mostra quem são os mais admirados escritórios e advogados do país. O número de mulheres cresceu em 10 anos.
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