A atividade faz parte de um projeto de pesquisa e extensão desenvolvido no hospital
A ioga envolve mente e corpo e tem um papel importante na obtenção de relaxamento e condicionamento físico. Pensando nos benefícios físicos e emocionais que esta prática pode proporcionar, diversas unidades de saúde, inclusive públicas, vêm utilizando a ioga como método complementar aos tratamentos médicos convencionais. No Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco (HU-Univasf) os pacientes e seus acompanhantes podem participar de práticas com ioga desenvolvidas através do projeto de extensão “Cuidado além da biomedicina”.
O projeto capacitou voluntários que aprenderam os conceitos básicos e agora estão executando as técnicas com os pacientes e acompanhantes. Participaram das capacitações fisioterapeutas, enfermeiros e técnicos de enfermagem do HU-Univasf, além de estudantes dos cursos de medicina e de psicologia. As aulas foram ministradas pela professora de ioga e do integrante do colegiado de psicologia da Univasf, Theodora Mendes, que também acompanha as atividades no hospital.
A residente em psicologia, Susan Coutinho, contou que se interessou em participar do projeto por conta da proposta de aplicar práticas alternativas ao cuidado dos pacientes e dos acompanhantes. “O ambiente hospitalar, naturalmente, provoca muita ansiedade e aflição. Então, trazer outro tipo de assistência, fora a medicina, considerando o corpo e a mente, é extremamente positivo aos pacientes”, afirmou.
“A prática traz muitos benefícios, possibilitando fazer movimentos simples, inclusive para aqueles pacientes com restrição de movimentos. Quando uma pessoa precisa ficar internada, seu nível de estresse aumenta, e isso acaba trazendo malefícios emocionais e físicos, interferindo até na respiração. A ioga trabalha bastante a respiração e a consciência corporal, fazendo as pessoas se sentirem mais relaxadas ”, explicou, Theodora Mendes.
A professora ainda comentou sobre a receptividade dos pacientes e dos acompanhantes à atividade. “É impressionante, mesmo aqueles que não participam da prática, sempre nos dão um sorriso, um olhar de acolhimento e de agradecimento, por estarmos lá levando algo diferente para a rotina deles ”.
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