Psicopedagoga da Secretaria de Educação destaca importância da parceria entre família e escola

09 de Feb / 2017 às 21h00 | Variadas

O início do ano letivo é um momento de novidades na vida das crianças e de suas famílias, seja devido à rotina escolar que começará novamente ou pela entrada no ambiente escolar. Tais modificações exige da família uma (re)organização e (re)adequações no âmbito dos novos horários das aulas, como à organização dos estudos e das horas de lazer e descanso. E agora, o que fazer?

Quem responde a esses e outros questionamentos é a psicopedagoga e mestranda (UPE) em Educação Adriana Miron, formadora de educação Infantil da Secretaria de Educação de Petrolina. De acordo com Miron, é preciso, antes de tudo, que os pais estejam ao lado da criança para transformar o momento de ansiedade em um momento normal da vida. "A criança precisa sentir segurança e confiança, tanto no contexto familiar, como no escolar; tais sentimentos favorecem o desenvolvimento saudável e a promoção da sua aprendizagem", pontuou.

Além disso, segundo a psicopedagoga, os pais precisam demonstrar a confiança que têm na escola que estão encaminhando seus filhos, pois assim as crianças vão se sentir confiantes para o início da jornada escolar. "É preciso valorizar todos os aspectos que envolvem o momento, desde a questão dos materiais escolares, da visita à escola com a criança e incentivo das habilidades de independência", ressaltou. 

Adriana ainda indica algumas ações mais práticas para o retorno escolar dos estudantes: "hábitos alimentares adequados; oito horas de sono por noite, indispensavelmente; controle do tempo de uso de equipamentos eletrônicos e, sobretudo, hábitos de estudo em casa, com horários regulares e espaço adequado", listou.

A formadora enfatizou que a parceria com a família é fundamental nesse processo. "A parceria entre a escola e a família é o segredo para uma educação de sucesso".

As aulas da Rede Municipal de Ensino em Petrolina começam na próxima segunda-feira (13). Em 2017, a capacidade disponível de matrículas saltou de 47 mil para 52 mil. Só na primeira infância, houve um aumento de 3 mil vagas saindo de 14 mil para 17 mil. Segundo a secretária de Educação, Maéve Melo, todos os estudantes interessados tiveram suas vagas garantidas.

Ascom/Petrolina

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