Em Petrolina, mais de 1.200 estabelecimentos fecharam as portas em 2016 devido a crise ou por falta de planejamento adequado. Mas, apesar dos fatores econômicos pouco favoráveis, tiveram exemplos de sucesso e o número de lojas abertas também aumentou em comparação a 2015.
Segundo dados da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe), 3.737 novas lojas foram abertas na cidade. Mas, como nem todos conseguiram superar a crise, 1.200 estabelecimentos fecharam em 2016.
Na Rua Souza Júnior, na Zona Central da cidade, umas das principais do comércio de Petrolina, muitas lojas estão com placa de aluga-se e até de vende-se. Uma das justificativas para tantos fechamentos não foi a crise, mas sim a falta de planejamento antes de abrir um negócio.
“O que a gente tem visto é que a maioria dessas empresas que fecham são micro e pequenas empresas porque tem uma estrutura menor e são os próprios empreendedores que fazem tudo. Muitas vezes não se preparam ou não fazem um planejamento adequado para montar esse negócio”, explicou a gerente do Sebrae Edneide Libório.
Há quatro meses a empresária Marcelle Sandes abriu a terceira loja no shopping de Petrolina. Com o sucesso do empreendimento, a empresária já tem planos para abrir uma outra unidade no centro da cidade. O segredo ela diz que está no estudo e planejamento.
“A gente foi estudar como é o comportamento dos cosméticos nas outras regiões próximas como Salvador, Recife. E a partir desse estudo a gente realmente inaugurou com a certeza de que a gente planejou adequadamente o empreendimento”, disse Marcelle Sandes.
Para quem está pensando em investir no próprio negócio a gerente do Sebrae explica que é preciso estudar o público e ser consciente de que para para a empresa apresentar lucros é preciso ter paciência e muito trabalho. “Tem que ter esse controle financeiro, tem que ter a administração de pessoas, tem que ser uma boa qualificação”, detalhou Edneide Libório.
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