O deputado estadual soldado Prisco criticou, na manhã desta quinta-feira (26/01), a ação da Secretária de Segurança Pública (SSP) que obriga os policiais do Grupo Especial de Repressão a Roubos em Coletivos (Gerrc) a realizarem estratégias de segurança infiltrados como passageiros em ônibus, estações de transbordos, nos pontos, no combate aos assaltos em coletivos e também a divulgação desse tipo de operação pelo jornal Correio da Bahia, que alertou para o uso, predominante, de mulheres nas operações.
De acordo com o parlamentar, as prisões realizadas em dois anos não justificam o risco enfrentado pelos servidores públicos. "A ação coloca não só os policiais em situação de total vulnerabilidade como também traz risco de morte a todos presentes no coletivo , que podem ser vítimas fatais de um possível confronto", alertou.
Na matéria veiculada pelo periódico, o delegado responsável explicou que "à menor suspeita, elas entram em ação. “Usam o celular para passar as informações à guarnição que segue atrás, mas a conversa é codificada, imperceptível para a criminalidade, como se fosse uma informação trivial. Depois de passar o informe, elas descem e aí é a vez de a equipe agir”, contou o delegado”.
"O que ele não levou em consideração é o risco que isso pode significar a uma policial caso seja identificada. E mais, que com a autorização de veinculação dessa matéria, as policiais femininas ficam, de agora em diante, em total vulnerabilidade quando estiverem em uso de coletivos e houver a presença de criminosos", ressaltou.
Regulamentação do artigo 92
O deputado estadual soldado Prisco lembra que o Governo ainda não regulamentou do artigo 92 do Estatuto da Policia Militar. “Nós temos um acordo firmado com o Estado, no último movimento reivindicatório dos militares, em abril de 2014. O governador só precisa regulamentar o artigo 92, que prevê, entre outros, o auxílio transporte, alimentação e periculosidade”, explicou o parlamentar.
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