Quarta-feira (11), à tarde, no Adauto Moraes, me deparei com dois momentos muito, super emocionante. Na lateral do campo, bem pertinho dos atletas, vi a bola rolando, vi gritos de emoção, vi jogadores lutando pela posse da pelota, assisti os técnicos, treinadores aos berros orientando seus comandados para o aperfeiçoamento dos seus lançamentos, dos seus passes.
Numa tarde de quarta-feira, comércio e repartições em pleno horário de funcionamento, sol quente, vi o maior público assistindo os dois times fazendo jogos treinos. Não era pra menos, era mais um jogo preparatório que a JUAZEIRENSE estava realizando, pensando seriamente nos seus importantes compromissos que terá esse ano.
Mas, quem era que estava lá servindo de base para esse jogo treino? Nada mais, nada menos do que o tradicional JUAZEIRO SOCIAL CLUBE. Pois é. Em campo o clássico JU-JU, numa tarde gloriosa de uma quarta-feira. Pergunta-se, seria uma apresentação de despedida do “TRICOLOR DAS CARRANCAS”, do JUAZEIRO?
Seu presidente, Rafael Campelo, à margem do campo, não estava desanimado, ao contrário, gritava, orientando seu time, e declarou: “Estou muito tranquilo, mas a gente fica triste por motivo do JUAZEIRO está passando por esse momento. Não entrei no JUAZEIRO para tampar o sol com a peneira, mas para ser transparente, falar a verdade e para tentar tirar o JUAZEIRO dessa situação que é a pior possível, essa é a realidade, por JUAZEIRO não participar, pela primeira vez da 2ª divisão. Temos muitos débitos, trabalhistas, com fornecedores, com atletas. Estarei sempre à disposição do clube, meu cargo está à disposição. As pessoas que se apresentem. A hora é essa, eu passo o cargo tranquilamente e me coloco à disposição, pois eu gosto do JUAZEIRO que é uma tradição, é uma história. Estou à disposição daqueles que tenham melhor condição do que eu, para conduzir esse clube. O prazo para inscrever o time na Federação Baiana de Futebol está se esgotando, está praticamente finalizado. Vamos com toda disposição tentar resolver essa complicada situação, mas repito, o clube está à disposição daqueles que com boas condições, possa evitar a queda do nosso tricolor nesse momento, muito difícil, aliás, essa situação eu já venho divulgando através da imprensa”. Assim, muito emocionado, Rafael concluiu seu pronunciamento.
Diante disso pergunto: Em nossa cidade, não tem pessoas, empresas ou políticos que se sensibilizem com essa triste situação que o nosso JUAZEIRO SOCIAL CLUBE está vivendo?
EU PENSO ASSIM, E VOCÊ?
Por Herbert Mouze
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