O Movimento Empresa Júnior (MEJ) tem ganhado cada vez mais espaço no interior baiano. E não poderia ser diferente, já que os estudantes universitários dessa região não se conformam mais em apenas receber os conteúdos programáticos em sala de aula. Eles estão atrás do autoconhecimento profissional, o que hoje é encontrado no empreendedorismo.
A exemplo, temos a Empresa Júnior (EJ) do curso de Engenharia Civil, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, a Concretize Jr, que está há quatro anos atuando no mercado com sua carta de serviços, abrangendo não apenas o Vale, mas outras cidades longínquas, como a capital pernambucana, Recife. E o que os 76 jovens que passaram pela empresa e àqueles que estão passando por ela ganham com essa experiência? Como dito, existe uma inquietação, é uma preocupação em ser e fazer um diferencial no mercado de trabalho, e por isso somente vivenciando o dia a dia de uma empresa é possível entender e adquirir know-how para encarar o mundo a fora. Onde mais se poderia encontrar um leque tão arraigado de conhecimento? Onde encontraríamos tantas possibilidades e problemas a serem resolvidos?
Se hoje Juazeiro se tornou um polo Empresa Júnior, foi devido às mentes inquietas que instauraram o movimento na cidade. E a Concretize, sendo a primeira EJ federada pela UNIJr-BA, teve um papel indispensável para que isso acontecesse. Foram quase 40 projetos executados, dentre eles, projetos arquitetônicos, elétricos, hidrossanitários e levantamentos cadastrais. Trabalhos estes desempenhados por estudantes que se propuseram dedicarem-se para darem o melhor e fazerem um serviço de qualidade. Não é para menos que a empresa recebeu o Prêmio Impacto no ano de 2015, uma forma de reconhecimento da Federação Baiana de Empresas Juniores, pelos seus trabalhos e crescimento no interior baiano.
E para entender a dinâmica do MEJ interiorano é necessário reconhecer a importância de quem compõe seu quadro corporativo, o empresário júnior. A sua característica fundamental é a proatividade, porque o que as EJ’s procuram são pessoas capazes de se adaptarem e de tomarem decisões antes que lhes sejam requisitadas; e isso vem atrelado ao espírito de liderança, pois é necessário que hajam guias, juniores que coordenem e conduzam os demais. De que maneira poderíamos nos destacar entre os milhares de estudantes no país? Através de intercâmbios? Através de Projetos de Extensão? Mas por que não ir além?
O Movimento Empresa Júnior tem como principal intuito, formar, capacitar e preparar futuros profissionais, de modo que haja um “quê” a mais. Sendo assim, voltamos à peça chave, o empreendedorismo. Sim! Porque são os jovens empreendedores que estão gerando inovações, que estão buscando uma melhoria, a eficientização de processos e modernização de serviços. Hoje mais do que nunca o mercado precisa se reinventar, e como isso é possível? Quebrando o protocolo e trazendo o mundo empresarial para dentro das universidades. Não faz mais sentido perdermos tempo, ainda temos muito chão pela frente e o tempo é o nosso maior aliado.
Por: Joyce Cordeiro de Marins – Assessora de Presidência na empresa Concretize Jr.
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