Nas pesquisas realizadas no mês de outubro pelo colegiado de Economia da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (Facape), do Índice da Cesta Básica (ICB), foi constatado que os preços dos produtos alimentícios voltaram a subir em Petrolina-PE e Juazeiro-BA, resultando no aumento da inflação de 0,69% na região. Só na cidade pernambucana a inflação foi de 2,30%.
Segundo a pesquisa, o produto com maior aumento de preço foi a carne. Para o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socieconômicos (Dieese), o aumento é uma tendência nacional, reflexo da menor oferta de animais para abate e do aumento das exportações brasileiras.
Outros ítens da cesta básica que passaram por um período de menor oferta, como o feijão e o leite, já reduziram os valores, após a oferta ser normalizada. No período de alta, os consumidores procuraram produtos que pudessem substituí-los, forçando a queda de preço.
O Dieese também vem acompanhando o aumento no valor do tomate em grande parte das capitais do país. No vale do São Francisco, esse aumento já foi sentido na cidade de Petrolina. A explicação está na menor oferta do fruto, que está em fase final de safra. Já em Juazeiro o aumento foi no açúcar, refletindo o que está ocorrendo em outras cidades do país. O motivo é o alto preço do produto no mercado internacional sendo refletido no mercado interno. Assim, espera-se que os preços em Petrolina também passem a aumentar.
A cesta básica de alimentação foi instituída pelo Decreto lei 399 de 30 de abril de 1938, a nível nacional e atualmente os cálculos do DIEESE encontraram que em 13 das 27 capitais estudadas o custo da cesta básica apresentou aumento. O maior custo da cesta básica no Brasil é em Porto Alegre(RS), (R$ 478,07) e o menor encontrado é em Natal (RN), (R$ 366,90). (Com informações do ICB)
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