Os professores da Rede Municipal de Uauá, reunidos em Assembleia na sede da APLB-Sindicato Núcleo de Uauá, nesta terça-feira (29) decidiram, por unanimidade, parar as atividades no dia 08 de dezembro, após o quinto dia útil , caso o município não pague a todos o mês de novembro, assim como parar as atividades no dia 20 de dezembro, se o município não pagar o décimo terceiro, e só iniciar o ano letivo de 2017 com o pagamento de suas atividades em dias. A decisão foi tomada devido aos atrasos no pagamento de boa parte da categoria e a estimativa de que o municio não pague o décimo terceiro salário de 2016, conforme os fatos decorridos, situação vivenciada pela categoria em todo final de gestão, desde o ano 2000.
A direção da APLB-UAUÁ informou as ações junto ao Ministério Público, dentre elas uma Representação e reunião com o representante do MP para versar sobre o assunto, no intuito de que a Justiça tome as Devidas Providências.
O coordenador da APLB-UAUÁ, Francisco-Prolepses, externou: “Essa situação vem decorrendo desde 2012, todo final de ano tem-se problema para pagar o décimo terceiro dos profissionais em Educação e o mês dezembro e todo início de ano a direção da APLB-UAUÁ dar a mesma recomendação: “mantenham só o base e a contenção de despesas, pois a estimativa do FUNDEB já nos dar um parâmetro.”
"Infelizmente, não há um planejamento objetivo para que se possa sanar esse desequilíbrio. E nós sempre estivemos abertos a contribuir (Direção e Professores). Nós estamos tomando a mesma atitude aplicada em 2012, quando a gestão saiu nos devendo, indo ao Ministério Público e com ação judicial pronta para acionar a justiça afim de resguardar o direito dos profissionais em Educação (lembrando que semana passada ingressamos com uma representação contra o município na justiça, justamente para alertar sobre a situação). É óbvio que prestamos um serviço para o Município e o Município tem que nos pagar, independe de quem o governo, prova é que a justiça bloqueou os recursos em 2012 e em 2013 o gestor (que acabara de entrar) teve que nos pagar. Nesse sentindo, a decisão da categoria foi acertada. E é uma prerrogativa do trabalhador, quando tem seu direito ceifado, parar suas atividades e só iniciar o ano letivo de 2017 com pagamento em dias (é bom deixar claro-por mais que não pareça-que somos trabalhadores e não escravos). Nós vamos enviar cópia da Decisão da Assembleia para os órgãos responsáveis e para a Justiça",", completou o diretor da APLB-UAUÁ.
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