Durante entrevista coletiva de urgência convocada para este domingo (27) para anunciar que não apoiará anistia ao crime de caixa dois para políticos, o presidente Michel Temer (PMDB) não conseguiu se esquivar das perguntar sobre o escândalo envolvendo o ex-secretário da República, Geddel Vieira Lima e o ex-ministro da Cultura, Marcelo Calero.
Sobre a gravação da conversa com Calero Temer disse que "parece que ele gravou a conversa". Ele foi enfático ao afirmar que gravar clandestinamente um presidente chega a ser "indigno". "Se gravou, eu espero que essa gravação logo venha à luz", disse Temer. Ele afirma que havia um conflito entre o Iphan da Bahia e o Iphan nacional, ao longo de três dias e apenas tentou colaborar com o diálogo, já que se tratava de um "conflito de órgãos".
Mesmo esquecendo que ainda este ano a ex-presidente Dilma Rousseff sofreu da mesma problemática de gravação de áudio ilegal, Temer se defendeu. "É uma indignidade absoluta alguém meter um gravador. Farei com este episódio uma limona institucional", resumiu.
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