JUAZEIRO: FISCALIZAÇÃO REDOBRADA CONTRA A POLUIÇÃO SONORA. SERÁ?

Caro Geraldo,

Eu deveria estar feliz com a notícia publicada no Blog, com a manchete acima, e por ter visto em todos os jornais televisivos, que o Contran baixou a norma nº 624, proibindo, e punindo, o uso de som automotivo alto, pois há anos sofro com um elemento (o verdadeiro cidadão sabe que o limite de seu direito é onde começa o direito do outro), que sai de sua casa e vem para a casa de sua mãe, quase em frente à minha, fazer farras, com o som nas alturas e, o que é pior, um péssimo gosto musical. Por que será que esse infeliz não faz sua bagunça em sua própria casa? Para não se indispor com seus próprios vizinhos, e vem perturbar os de sua mãe? E ainda tripudia de mim, quando vou fotografar, ou filmar, de perto, o carro barulhento.

Quanto à pressão das autoridades, em primeiro lugar, o 190 demora muito a atender; quando se consegue falar, a exemplo do que aconteceu comigo, sábado 22/10, liguei às 15:00 h, às 16:00 h, saí de casa ás 17:50 h, sem ser atendido, e quando retornei, às 20:00 h, a bagunça continuava. CSTT e MP, como já disseram, nos comentários, não funcionam aos fins de semana.

Por que a polícia não cumpre sua parte, para fazer prevalecer a lei? Ela tem poder e autoridade, para fazer cumprir a lei; por que não o faz? Por ser infração leve? E o meu sossego, o descanso à tarde, a que tenho direito? E olha que tem uma Companhia de Polícia próxima a minha casa, com as viaturas passando em frente à bagunça, sem nada fazer.

Sou hipertenso, tenho arritmia cardíaca e, com o barulho infernal que, às vezes, faz vibrar a janela do meu quarto, com o "batidão" do som grave, me dá vontade de fazer justiça com as próprias mãos, mas aí perderei o meu direito, e sei que, nesse caso, a polícia virá, ligeirinho, atender o chamado do provocador; por que não atende o(s) chamado(s) do cidadão?

Zoroastro Cedro - Zoró.- Químico, aposentado, que conhece seus direitos, reconhece o dos outros, e exige que a lei seja cumprida.