Carlos Alberto Torres (Rio de Janeiro, 17 de julho de 1944 - Rio de Janeiro, 25 de outubro de 2016) foi um futebolista e treinador brasileiro, que atuava como lateral-direito. De longa e brilhante carreira, foi um dos símbolos do clássico futebol brasileiro, eternizado pela conquista do tricampeonato mundial no México em 1970.
Como jogador
Um dos maiores jogadores da história em sua posição, ele foi o capitão da Seleção Brasileira que ganhou a Copa do Mundo FIFA de 1970, no México, ficando conhecido como o Capitão do Tri. No que diz respeito aos clubes, Carlos Alberto jogou por Fluminense, Botafogo, Flamengo, California Surf, Santos e New York Cosmos. Ele foi o companheiro de Pelé nos últimos dois clubes.
Carioca de Vila da Penha, Carlos Alberto foi revelado pelo Fluminense, sendo medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1963, disputados em São Paulo, e foi campeão do Campeonato Carioca de 1964. Logo depois, se transferiria para o Santos.
Quando Carlos Alberto chegou na Vila Belmiro em 1965, o Santos atravessava o seu apogeu, com conquistas brilhantes como o bicampeonato da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes.
Muitos cronistas dizem que foi um dos maiores laterais-direitos que o Brasil e o mundo viram jogar. Tinha habilidade, respeito dos companheiros e, como uma de suas características principais, uma forte personalidade.
Pelo Santos foi pentacampeão paulista em 1965, 1967, 1968, 1969 e 1973, ano em que conquistou seu último título pelo time da Vila Belmiro.
Em 1971, atuou por empréstimo com a camisa do Botafogo em 22 jogos, onde também se destacou nos 3 meses que por lá passou.[4]
Em 1976 retornou ao Fluminense, onde fez parte do time que ficou conhecido como a Máquina Tricolor, sendo bicampeão carioca em Campeonato Carioca de Futebol de 1976, semifinalista do campeonato brasileiro de 1976, depois passando pelo Flamengo.
Morte
Morreu em 25 de outubro de 2016, vítima de um infarto fulminante em sua casa, no Rio de Janeiro. Carlos Alberto Torres fez sua última aparição no SporTV, onde era comentarista, apenas dois dias antes de sua morte, quando participou do programa Troca de Passes.
Por Herbert Mouze
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