O prefeito de Salvador ACM Neto, reeleito com 74% dos votos, deu entrevista às páginas amarelas da revista Veja, onde comentou e respondeu perguntas sobre a sua alta aprovação na capital baiana, a experiência que teve nesta primeira eleição sem financiamento privado, o crescimento dos partidos de direita em todo Brasil neste último pleito, o caminho que o DEM deve tomar nas eleições de 2018, a atual situação de corrupção que se encontra o Brasil e a queda do Partido dos Trabalhadores em diversos estados. “O PT escolheu o caminho equivocado do loteamento dos cargos e permitiu que áreas essenciais entrassem nesse tabuleiro de barganha. Não havia limites para o projeto de poder do PT”.
Segundo o prefeito, que se disse contra a reeleição, mas que optou por defender o seu cargo na Prefeitura por achar quatro anos um tempo muito pequeno para a gestão pública, o sucesso da sua gestão em Salvador “começa por um ajuste fiscal duro, pela melhoria do gasto público. Fomos firmes no controle das despesas e rigorosos na cobrança dos devedores”. Neto ainda comentou sobre a aparição do seu nome em planilhas de doações de empreiteiras, como a Odebrecht, apreendidas na Lava-Jato. “Essas doações respeitaram as regras e foram documentadas no Democratas, que tinha a responsabilidade de administrá-las e geri-las”. Sobre a parceria do DEM e do PSDB nas últimas três eleições, o prefeito não confirmou se em 2018 a atuação situação será mantida, mas disse que o seu partido pode dialogar com qualquer uma sigla que tenha a mesma afinidade e pensamento do Democratas.
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