Greve dos bancários dura 24 dias e é a maior desde 2004

29 de Sep / 2016 às 18h30 | Variadas

A greve dos bancários chega em seu 24º dia nesta quinta-feira (29), essa já é a terceira mais longa desde 2004, quando a paralisação chegou a 30 dias. Em 2013, a segunda maior do período, a greve teve 24 dias.  Em Juazeiro e região 29 agências estão com suas atividades paralisadas desde 6 de setembro..

Nas duas ultimas rodadas de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários nenhum acordo foi feito. O Comando permanece a disposição caso à Fenaban queira negociar.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.

Atualmente, os bancários recebem um piso de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 no caso dos funcionários que trabalham no caixa ou tesouraria). A regra básica da participação nos lucros e resultados é 90% do salário acrescido de R$ 2.021,79 e parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente entre os trabalhadores, podendo chegar a até R$ 4. 043,58. O auxílio-refeição é de R$ 29,64 por dia.

O Presidente do Sindicato dos Bancários de Juazeiro e região, Maribaldes Silva  explica porque as negociações com a Fenaban não estão avançando. "As propostas apresentadas pela Federação é de total descaso com o trabalhador. Continuamos em greve até chegar um acordo justo e digno para nós. O trabalhador merece receber um salário justo, com de fato um aumento real. Vamos aguardar a Fenaban chamar para uma nova rodada de negociação e apresentar propostas justas", concluiu.

Ascom/SEEB-Juazeiro

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