A greve dos bancários completou 21 dias nessa segunda-feira (26) e até o momento trabalhadores e o bancos não chegaram a um acordo. Em Juazeiro e Região 29 agências estão com as atividades paralisadas.
Trabalhadores e patrões já fizeram oito rodadas de negociação, mas sem sucesso. Hoje, o Comando Nacional se reúne em São Paulo, onde ocorrem as negociações com os patrões, para avaliar as mobilizações desta greve e definir os próximos passos da paralisação.
De acordo com o presidente do Sindicato, Maribaldes Silva a greve vai continuar por tempo indeterminado. "Nossa greve não será enfraquecida, vamos continuar lutando por um salário mais justo. Convocamos os trabalhadores pra se juntar a nós e fazer uma grande mobilização em frente aos bancos. Juntos somos mais fortes e queremos nosso aumento real e melhorias", informou o presidente
Reivindicações
A categoria havia rejeitado a primeira proposta da Fenaban – de reajuste de 6,5% sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. A proposta seguinte, também rejeitada, foi de reajuste de 7% no salário, PLR e nos auxílios refeição, alimentação, creche, além de abono de R$ 3,3 mil.
Os bancários querem reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial – no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho) -, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, além de outras reivindicações, como melhores condições de trabalho.
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