Nesta quinta-feira, 22 de setembro diversas categorias estão nas ruas em defesa das conquistas trabalhistas. Em Juazeiro, os bancários estão há 17 dias em greve e também aderiram a paralisação na luta contra a terceirização, contra o negociado sobre o legislado, na defesa da previdência social, das empresas públicas, do pré-sal e das conquistas trabalhistas.
As principais centrais sindicais do Brasil (CUT, CTB, UGT, Força, NCST, CSP-Conlutas e Intersindical) e as entidades que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo organizaram a mobilização que tem como slogan 'Rumo à greve geral e por nenhum direito a menos'. As paralisações, atrasos na entrada, assembleias nas portas dos locais de trabalho, passeatas e manifestações ocorrerão durante todo o dia.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Juazeiro e Região, Maribaldes da Silva, é preciso a união da categoria para defender os direitos trabalhistas e contestar as alterações que o atual presidente Michel Temer está querendo fazer em relação à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e à Previdência. "Somos contra uma reforma da Previdência que estipule uma idade mínima para aposentadoria; um absurdo querer aumentar a jornada de trabalho. Estamos na luta por nossos direitos e melhorias. Convocamos todos os bancários de Juazeiro e região para participar desse movimento em frente aos bancos da cidade", disse.
Nenhum direito a menos
Além das dezenas de projetos que preveem a ampliação da terceirização apoiada por Michel Temer, vários ministros do governo falaram em outras propostas que tiram direitos da classe trabalhadora, entre elas, a reforma da Previdência, com idade mínima de 65 anos e redução de benefício; mudanças na Lei trabalhista para permitir acordos de redução de salários, 13º e fatiamento das férias; e a PEC 241 que reduz os investimentos sociais, em especial nas áreas de saúde e educação.
As centrais sindicais defendem um projeto de desenvolvimento com geração de emprego e distribuição de renda, trabalho decente, aposentadoria digna e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário.
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