Agentes de endemias de Juazeiro participam de capacitação em doenças de Chagas e Esquistossomose

Cerca de 150 agentes de endemias participaram de capacitação às doenças de Chagas e Esquistossomose. O evento que durou três dias e encerrou nesta quarta-feira (14),  teve como objetivo apresentar os procedimentos com as melhores formas do agente endêmico proceder no controle de infestação do mosquito e infecção causada por verme parasita.

De acordo com o diretor da Vigilância Epidemiológica do Município, Klynger Farias, a capacitação dos agentes é importante para o combate às doenças, pois a equipe adquire mais técnicas de contenção ao barbeiro e as repassarão para a comunidade em geral. “O agente de endemias é nossa ponte com a população, levando essas informações e sabendo combater essas doenças teremos menos infestação desses vetores e parasitas”, explicou Klynger. 

A programação contou com palestras sobre doença de chagas, noções de vigilância epidemiológica, noções de entomologia, organização das operações de campo, técnicas de visita domiciliar, além da presença do grupo de ‘Teatro Necom’ que levou uma mensagem de motivação aos agentes de endemias.

As doenças

De acordo com o Ministério da Saúde, dentre as doenças endêmicas que mais preocupam a saúde pública estão: malária, leishmaniose, esquistossomose, febre amarela, dengue, doença de chagas, hanseníase, tuberculose, cólera e gripe A.

A esquistossomose é uma doença que leva a problemas de saúde crônica. A infecção é adquirida quando as pessoas entram em contato com água doce que está infectada com as formas larvais de parasitas da espécie Schistosoma. Os vermes adultos microscópicos vivem nas veias de drenagem do trato urinário e dos intestinos. Seus ovos ficam presos nos tecidos e a reação do corpo a eles pode causar grandes danos à saúde.

A Doença de Chagas é transmitida pelo Trypanosoma cruzi, um parasita da mesma família do tripanosoma africano, responsável pela doença do sono. O parasita pode ser encontrado nas fezes de alguns insetos, principalmente no ‘barbeiro’. A doença é considerada um dos maiores problemas de saúde na América do Sul, América Central e México.