SETEMBRO AMARELO – CAMPANHA DE PREVENÇÃO DE SUICÍDIOS

13 de Sep / 2016 às 11h00 | Variadas

O Grupo de Estudos Psicanalíticos do Vale do São Francisco, através do seu Núcleo de Prevenção de Suicídios, seguindo a proposta da OMS e do CVV está participando do Setembro Amarelo, o mês internacional de prevenção de suicídios. No mês de setembro, a programação é mais intensa, porém, este ano, expande as atividades para os próximos meses também, dentre eles, um Simpósio que trará a participação de estudiosos do tema para aprofundar os conhecimentos na prevenção deste comportamento de autodestruição.

Para setembro, o grupo realizará atividades de intervenção nos meios de comunicação da região, dentre eles rádios, emissoras de televisão, blogs, para abordar o assunto e divulgar as ações futuras, dentre as quais, uma Roda de Conversa no espaço do Rotary em Juazeiro, localizado próximo ao Paço Municipal, aberto a participação da comunidade em geral, gratuitamente.

O grupo também iniciará trabalho juntamente com escolas, focado na formação de professores e profissionais da educação para que possam identificar e reconhecer os sinais no comportamento, podendo começar uma conversa no sentido de prevenir e ajudar as pessoas que manifestam o comportamento suicida. Em agosto, foi lançada uma página nas redes sociais, voltada a divulgação de informações e mensagens que alcancem um número maior de pessoas, com o intuito de conversar sobre o assunto, ainda tão amedrontador, que impressiona e assusta muitas pessoas.

A proposta é conversar mais sobre o assunto suicídio, um problema de saúde pública que vive atualmente a situação do tabu e do aumento de suas vítimas. O suicídio, pelos números oficiais, são 32 brasileiros mortos por dia, taxa superior às vítimas da AIDS e da maioria dos tipos de câncer, o suicídio se apresenta como um mal silencioso, pois as pessoas fogem do assunto e, por medo ou desconhecimento, não veem os sinais de que uma pessoa próxima está com ideias suicidas.

Conhecer os fatores de risco associados ao suicídio, os grupos de risco, como os pacientes com transtornos mentais, por exemplo, e também os fatores de proteção nos traz a esperança, segundo a Organização Mundial da Saúde, 9 em cada 10 casos podem ser prevenidos. É necessário a pessoa buscar ajuda e atenção de quem está à sua volta.

Mas como buscar ajuda se sequer a pessoa sabe que ela pode ser ajudada e que o que ela passa naquele momento é mais comum do que se divulga? Ao mesmo tempo, como é possível oferecer ajuda a um amigo ou parente se também não sabemos identificar os sinais e muito menos temos familiaridade com a forma de abordar que seja a mais adequada?

O acesso à informação pode mudar radicalmente esse quadro, a proposta é promover um debate amplo e vital para que os casos que hoje se encontram em silêncio, não venham prolongar-se em cadeias de sofrimento, angustias, incapacitando o indivíduo, seus familiares, amigos, pois o fantasma da intenção de morte voluntária afeta um número maior de pessoas a cada dia.

Por Ascom

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