Delegado Marceone Ferreira e perito Gilmário Lima.
Depois da família e grupos de apoio prometerem mais um manifesto marcado para amanhã, dia 09, questionando o trabalho da polícia e do delegado Marceone Ferreira, foi concedida na tarde desta quinta-feira (08), no Colégio Militar de Petrolina, pelo delegado Marceone Ferreira e o perito Gilmário Lima, uma entrevista coletiva, trazendo mais detalhes sobre as investigações.
O delegado Marceone reafirmou o empenho da polícia no caso, que continua sendo o número um do estado: “Estamos trabalhando arduamente e com profissionais exclusivos para o caso, sem feriado e final de semana” disse Marceone que ainda confirmou que há denúncias diariamente e que continuam trabalhando em vídeos já existentes e novos que surgem toda semana.
Faca utilizada no crime.
Uma das novidades divulgadas é a descoberta de dois DNA´s diferentes, uma na faca utilizada no crime e outra embaixo das unhas da mão direita de Beatriz. Constatamos, também, que a faca do crime teria sido usada pela primeira vez, já que foi encontrado silicone na ponta da faca. Outro dado importante sobre a faca, é que o DNA encontrado nela, tem 99.9% de certeza de ser do suspeito.
O segundo DNA, encontrado na unha da garota, pode ser de um outro participante do crime, porém, a polícia não descarta a possibilidade de ser de um dos colegas de Beatriz, quando teve contato com a mesma durante a noite do acontecido.
A polícia reafirmou que o retrato falado foi realizado com base em descrições de onze testemunhas que viram o mesmo suspeito, com as mesmas características físicas e roupas idênticas, calça jeans e camisa polo verde. Apesar do retrato falado condizer com a descrição de todas as testemunhas, a polícia está em contato com a polícia dos Estados Unidos para tentar um retrato falado via DNA: “Essa é uma forma que já foi feita lá e chegou ao autor do crime. Com o próprio DNA, é possível se montar um retrato falado. Já fizemos vários contatos e estamos trabalhando com essa possiblidade”.
Suspeito andando nas imediações do Colégio Auxiliadora.
Durante a entrevista, o delegado divulgou imagens do suspeito nos arredores da escola, transitando pelas ruas que dão acesso à quadra do colégio. Nessas imagens, mostra o mesmo entrando no colégio no momento em que tem muita gente na porta e muitos pais e estudantes já deixando a festa.
Em relação aos cinco possíveis envolvidos, que eram funcionários do colégio, continuam na lista de suspeitos. Sobre sua possível saída do caso, depois do grupo apoio ao Caso Beatriz pedir, o delegado disse que irá prejudicar o caso, se isto acontecer: “A próxima equipe ou o delegado terá que se inteirar do caso, desde o inicio, o que pode levar bastante tempo” completou.
Veja o vídeo onde o delegado apresenta o suspeito andando nas imediações do Colégio Maria Auxiliadora:
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