Mesmos os ataques irracionais dirigidos aqui e ali contra pessoas que não se mancomunaram com o PT, contra os políticos que votaram pelo impeachment, contra os cidadãos que participaram de manifestações pacíficas aos domingos, não devem mudar minha maneira de pensar. Até porque eu mesmo nunca estive dependendo de ninguém para me dizer como eu devo agir. E sempre agir com independência até porque sempre tive uma vida modesta e dependente do meu trabalho honrado, porque sempre acreditei ser a honra um patrimônio a ser deixado como legado para meus filhos e netos. Por isso tenho a convicção de falar o que penso. Votei uma vez, no ano de 2002, no Lula para presidência da Republica, momento do qual me arrependo, mas que foi muito importante para mim e o Brasil conhecer o modo petista de governar.
A partir dali comecei, junto com os brasileiros, a ver pela imprensa os escândalos envolvendo figuras desse partido, a qualidade da gente que ocupava os cargos e pela forma de agir de um governo que levaria o País ao precipício, cedo ou tarde. Na defesa, sempre aqueles cegos que não ouviam, que foram claramente concebidos com o dom de tudo negar e distorcer, com o objetivo do autoelogio, da glorificação de nulidades, da heroicização de medíocres, da elevação à categoria de semideus de um energúmeno e apedeuta e que, apoiados numa máquina poderosíssima de propaganda, utilizando inclusive a TV Globo, que eles hoje demonizam, afetaram profundamente o povo brasileiro, principalmente nas periferias e rincões do interior, distribuindo esmolas pelo bolsa família, abrindo créditos para endividá-los, distribuindo verbas para sindicatos, associações, ONGs, todas ligadas ao partido, levando a mentira de que a elite não queria no poder um seu igual, enquanto por outro lado corriam para aparelhar o Estado e corrompiam as instituições e empresários e montavam a sua própria elite que pretendia perpetuação no poder.
Os cegos nunca deram ouvidos e os conhecedores da situação sempre sabiam mais do que o era dito nos discursos. Todos eles sabiam o porque da briga pela estatização, quanto mais estatais mais empregos para os companheiros, mais propinas e mais fundos para o partido. Tomara que o apeamento do PT do Governo, partido que insuflava grupos com sua bandeira vermelha para causar asco e terror no campo através de invasões do MST e nas cidades as invasões de áreas de preservação, terrenos públicos e particulares, conjuntos habitacionais por MTST, nos fechamentos de rodovias e pontes. Fez muito barulho e pouca reforma agrária. Invadiu conjuntos habitacionais que se destinariam a pobres iguais, mas que não empunhavam bandeira vermelha.
Que essa queda signifique também rejeição à megalomania, à arrogância, à presunção provinciana de que está acima da lei, cuja expressão mais crassa e intolerável está nessa filosofia barata do esquerdismo fajuto, fornecendo palavras de ordem e usurpando para si, inclusive, a palavra democracia. Não quero saborear de forma festiva a vitória da democracia, apenas por ser alguém que estava com a razão ao criticar a pilhagem do país que vinha sendo feita, até porque nada fiz, senão acompanhar a multidão silenciosa para o impeachment desse governo. Não foi com meu voto que esse governo Dilma ai chegou, muito embora carregue o arrependimento de ter votado lá atrás no Capo di tutti capi.
Eu aprendi tardiamente, assim como o Hélio Bicudo, a rejeitar a esquerda, essa imundície diabólica chamada esquerda bolivariana que inclui esse PT e seus coligados, jamais imaginaria os propósitos dessa gente em conluio com as FARCs da Colômbia e com outros grupos e partidos de outras republiquetas, para se financiarem e depois retribuirem a si próprios apoio em fóruns internacionais, em financiamentos e defraudações de eleições, manipulação de meios de comunicação e universidades. A revolução salvadora do povo brasileiro ainda está por vir, e será pelas vias do trabalho, da democracia e do estado de direito. Eu quero falar como Juazeirense que sou há 45 anos, que tenho filhos aqui nascidos e pai, mãe e esposa enterrados nesta terra. O governo agora no Brasil é PMDB, é democrático e livre, vai colocar o país de novo nos trilhos para o crescimento e Juazeiro não pode ir na contramão. O retorno do Brasil à humanidade, à dignidade e à democracia é um momento grandioso!
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