ARTIGO - PROCRASTINAÇÃO DA DECEPÇÃO!

27 de Aug / 2016 às 23h00 | Espaço do Leitor

Com todas as vênias, as atitudes da ex-presidente Dilma Rousseff, quanto ao processo de impeachment no Senado da República, deixam transparecer que ela está visionária, acreditando em fantasma e se apraz com desejos prosaicos sem a menor grandeza, querendo zombar com o realismo.

Vislumbrar, em base vaga, sonhos oníricos, que seu afastamento da gestoria nacional é um ato arbitrário, golpista, é desafiar o óbvio, desrespeitar a decisão da Suprema Corte do país, bem como ultrajar a vontade soberana do povo!

A nação brasileira tornou-se escombros, ruinas e entulhos quando subjugada às rédeas de um comando petista cruel, desastroso, egocêntrico, vergonhoso, que deve ser sepultado sem direito a condolências e inscrição tumular.

As tramas, desídias de um governo tétrico, nefando, aborrecível e feiura, tudo já foi descoberto e, insistir em ser a ave fabulosa egípcia, Fênix, renascer das cinzas é utopia aloucada, desesperada.

Será que a ex-gestora não sente, não vê que nós brasileiros não suportamos mais em ouvir tanta choradeira em querer defender o indefensável, ferindo assim a paciência da população brasileira, que está bastante esgotada, saturada gastos e mais gastos com sessões de julgamento no Senado quanto aos vícios de decretos sem autorização do Congresso Nacional, as famigeradas pedaladas que estão causando sentimento de repulsão, repugnância, náuseas, justamente, no momento em que o país está voltado para as eleições, na esperança que se tome um novo rumo com leis mais justas, acabando com as misérias reinantes, violências absurdas, falta de ordem, enfim, um descalabro jamais visto, pois o tráfico se tornou uma peste e os traficantes e demais bandidos ditam suas próprias leis, metralhando viaturas e quartéis, bem como impedem que o cidadão suba às favelas sem a devida permissão dos “donos da lei!”

A família brasileira pede ao espírito petista, se o tiver que se desiluda do poder, pois jamais voltará para deixar a nação sem sossego. Nosso povo quer dormir em paz e que pare também de ilusionismo e ambição, sonho irrealizável em reconquistar o poder com a bestial procrastinação, porque não somos beócios, vesgos, moucos nem curtos de inteligência, insensatos ou insensíveis diante de avalanche de distúrbios e mazelas de um sistema doentio, cavernoso e perverso. Precisamos de tranquilidade pública e que o brasileiro se sinta orgulhoso de sua pátria, sabendo que seremos respeitados além-fronteiras, podendo proclamar que nossa soberania é honrada!

O Brasil não está cometendo o chamado golpismo, pois as instituições estão livres e, vivendo eleições, provando que o exercício democrático persiste. Dizer que existe golpe fere o Poder Judiciário e as Forças de Segurança, estas que mostraram para o mundo na recente Olímpiadas, quanto é eficiente e responsável, entretanto, odiada pelo “câncer petista!”

 Que esta história inventada de golpe só na imaginação tresloucada de quem não saiba o que significa Estado de Direito Democrático.  As pessoas de senso e que procuram estabilidade constitucional, que tem juízo, não aceitam demasiada procrastinação, ou melhor, o “disse-me-disse!” Queremos trabalho para o povo, nossa juventude, encontrando-se uma maneira de amenizar o sofrimento de doze milhões de desempregados, legado abominável do sistema mentiroso ora enterrado sem preces, flores e velas.

Para o bem do Brasil e felicidade de todos conclamemos a ex-presidente Dilma, para o seu bem e saúde espiritual, que se esqueça da avidez avariada em querer retornar a subir à rampa do Palácio do Governo Central; é uma ilusão, ou melhor, masoquismo em insistir se deleitar com o próprio sofrimento. Pecado! Pensar! Ninguém é punido por pensar! Cautela! “Pensiorum non paga gabela” (Pensar não paga imposto!).

(PROCRASTINAÇÃO DA DECEPÇÃO!)

Geraldo Dias de Andrade é Cel. PM\RR – Cronista – Membro da ABI\Seccional Norte – Escritor – Bel. em Direito – Membro da Academia Juazeirense de Letras.

© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.