Desde quando começou a Operação Lava Jato muita água já passou embaixo da ponte. Já foram presos políticos que em passado recente jamais se imaginaria que tal fato acontecesse, já foram presos os maiores empresários da construção civil do país, especialmente das maiores empreiteiras prestadoras de serviços à Petrobrás, que sempre gerou, em função disso, milhares e milhares de empregos no país. Ou seja, aconteceram fatos concretos que no passado ninguém poderia imaginar.
Mas agora vem a novidade que segundo a coluna de Lauro Jardim, de O Globo, vai tocar fogo no país. De acordo com o colunista a ex-ministra do Supremo Tribunal Federal, Eliana Calmon, sugeriu que a delação premiada de executivos da Odebrecht pode envolver membros do Judiciário brasileiro. Ou seja, para ela será impossível fechar a delação da maior empreiteira do país sem envolver nenhum magistrado.
Nas palavras dela "Delação da Odebrecht sem pegar Judiciário não é delação. É impossível levar a sério essa delação caso não mencione um magistrado sequer". Como Eliana Calmon é uma mulher notória e reconhecidamente séria, é melhor que os membros do Judiciário brasileiro que se envolveu em maracutaias para receber propinas, abra os olhos, porque a seletividade das delações premiadas estão dando muito na cara.
Conclui-se com tudo isso que estamos realmente vivendo num país que pessoas com status de autoridade em todos os níveis não têm em nenhum sentido cumprido com as regras que rezam os cânones da boa harmonia das instituições. Vergonhoso!
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