O PT corre o risco de sumir. O presidente do TSE, Gilmar Mendes, abriu um processo que pede a cassação do registro da sigla. A razão? As revelações feitas pela Lava-Jato sobre o uso de recursos públicos nas campanhas do partido. Se ficar comprovada a utilização desse dinheiro, a legenda ficará proibida de disputar eleições. Segundo Gilmar, há indícios de que o PT foi indiretamente financiado pela Petrobras, que é uma sociedade de economia mista, o que é proibido pela legislação eleitoral. O caso ficará sob a responsabilidade da corregedora da Justiça Eleitoral, ministra Maria Thereza de Assis Moura.
Gilmar é relator das contas de campanha da presidente Dilma Rousseff. As contas foram julgadas e aprovadas pelo TSE logo depois das eleições, em dezembro de 2014. A direção nacional do PT informou, em nota por intermédio de sua assessoria de imprensa, que não há razão para se tentar cassar o registro da legenda. "O PT não tem conhecimento de nenhum pedido de cassação de seu registro e não vê motivos para a adoção desta medida, pois todas as suas operações financeiras são feitas dentro da legalidade", diz o partido.
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