Em e-mail ao Blog do Geraldo José, Charles Araújo que também é proprietário de um site na cidade de Santa Filomena, faz relato do que está acontecendo com a sua irmã no Hospital Regional de Juazeiro. Confira:
A equipe médica responsável diz que a solução é uma cirurgia urgente e o Hospital não permite.
A paciente Maria Aparecida Araujo Gonçalves já passou por vários médicos nos hospitais públicos de Petrolina e está internada há quase 30 dias no Regional em Juazeiro com uma doença misteriosa que até o momento não foi diagnosticada. Vários exames já foram concluídos onde médicos chegaram a desenganá-la apontando um câncer. Depois de tentar se suicidar, outros médicos entraram na causa, já descartaram o câncer, investigam uma obstrução no intestino como a causa da rejeição dos alimentos pelo organismo (vomita tudo que come), já perdeu muito peso (15 quilos) e consequentemente a resistência, devido o longo tratamento que já se estende por mais de três meses, desde o primeiro atendimento na UPA em Petrolina.
Eu, Charles Araujo (irmão da paciente), faço um apelo a todos os meios de comunicação da região Vale do São Francisco, no sentido de cobrar das autoridades de saúde responsáveis pelo Hospital Regional em Juazeiro BA, diligências urgentes em torno da causa.
Pois, várias tentativas de salvamento já foram submetidas à Maria Aparecida, mas até o momento nenhuma delas foi bem sucedida, enquanto isso, a paciente e a família estão em desespero por não poder fazer mais nada, e aguardam uma providência de Deus e da medicina.
"A médica responsável pelo setor (Dra. Jamily), está agindo de uma forma muito humana para salvar minha irmã. Porém o Hospital Regional, não disponibiliza equipe médica especializada para resolver o mistério, que os diagnósticos sugerem ser a realização de uma cirurgia com urgência", disse o irmão da paciente.
Atualmente os funcionários dos setores do Ambulatório e Emergência do hospital Regional estão em greve por falta de pagamento aos mesmos.
Além disso, dentro do equipamento de saúde, que é de competência do Governo da Bahia, não tem medicamentos básicos como: morfina, esparadrapo, seringas, máscaras, e outros, o que não podia acontecer, por se tratar de um Hospital de Referência na Região.
Charles Araujo Gonçalves
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