Os músicos Adelmo Arcoverde (PE), Raullino Silva (RN/PE) e Cássio Nobre (MA/BA), foram reunidos pelo Sesc para divulgarem o tema Viola no Nordeste, através do projeto de formação de ouvintes musicais Sonora Brasil. A abertura aconteceu quinta-feira (7), no Teatro Samuel Campelo, que fica no bairro de Piedade, em Jaboatão. As apresentações são gratuitas. No concerto, a viola no Nordeste é encontrada em sua forma mais tradicional e em suas variações típicas, como as usadas pelos repentistas, que possui um sistema acústico que melhora a projeção do som, e a machete, característica da região do Recôncavo Baiano. Recebem o circuito as cidades Belo Jardim (11), Garanhuns (13), Arcoverde (14), Buíque (15), Triunfo (16), Araripina (18) e Petrolina, no Teatro do SESC (19).
Sobre os músicos:
Adelmo Arcoverde – É um dos mais importantes representantes da viola nordestina. Traz um estilo virtuosístico e versátil. Da cidade de Serra Talhada, o pernambucano é compositor, instrumentista, arranjador e violeiro. Já ganhou de diversos prêmios.
Raullino Silva – Ele é potiguar, mas está radicado em Pernambuco. Repentista profissional desde os 19 anos de idade, acumula participações em centenas de competições. Em 2005, foi vencedor do 1º Festival Internacional de Trovadores e Repentistas, em Quixadá, ao lado do poeta João Paraibano.
Cássio Nobre - Maranhense, radicado em Salvador (BA), ele é compositor, violeiro e pesquisador do samba de roda do Recôncavo Baiano e em especial da viola machete. Suas pesquisas revelam as transformações da prática musical tradicional da na atualidade.
Sonora Brasil – É um projeto que tem como objetivo difundir expressões musicais identificadas com o desenvolvimento histórico da música no Brasil. Em sua 19ª edição, apresenta os temas Sonoros ofícios — cantos de trabalho e Violas brasileiras, que serão desenvolvidos no biênio 2015-2016, com a participação de quatro grupos em cada tema. O segundo tema traça um panorama da viola de cinco ordens e de variantes do instrumento que apresentam características peculiares e regionalizadas, relacionadas a práticas musicais restritas a ambientes geográficos pouco abrangentes.
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