A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolou, nesta terça-feira (5), um pedido para que o juiz federal Sérgio Moro se reconheça como suspeito para julgar os processos contra o petista. Além disso, protocolaram uma reclamação no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta usurpação de competência da Corte por parte de Moro. Em nota enviada à imprensa, os advogados alegam que a exceção de suspeição “baseia-se na prática de diversos atos arbitrários pelo Juiz contra Lula, desde a deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato (‘Alethéia’)”. Como argumentos, eles utilizam a condução coercitiva do ex-presidente e o levantamento do sigilo de uma conversa entre Lula e a presidente afastada Dilma Rousseff.
Outro motivo seria um documento encaminhado por Moto ao STF em que acusa doze vezes o ex-presidente a atuar com “o propósito de influenciar, intimidar ou obstruir a justiça”. “A figura do juiz acusador é a antítese do juiz imparcial”, alegam os advogados. “Os advogados esclarecem que Lula ‘não teme ser investigado nem julgado por qualquer juiz: quer justiça e um julgamento imparcial, simplesmente’, e que este não é um direito exclusivo do ex-presidente, mas de todo cidadão”, concluem.
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