O programa Todos pela Alfabetização (Topa) e o Instituto Paulo Freire iniciaram, nesta segunda-feira (4), a aplicação dos testes cognitivos de entrada para os alfabetizandos da 9ª etapa do Topa. Os testes serão realizados no início e na conclusão da etapa e têm o objetivo de verificar e mensurar o conhecimento em Português e Matemática de cinco mil alfabetizandos, em 11 regiões diferentes da Bahia.
Além de Salvador, os testes serão aplicados nas cidades de Teixeira de Freitas, Eunápolis, Seabra, Itaberaba, Santo Antonio de Jesus, Santa Maria da Vitória, Serrinha, Juazeiro, Ribeira do Pombal e Feira de Santana. A coordenadora geral do Topa, Elenir Alves, explica a escolha destas cidades. “O motivo da escolha dessas regiões foi as que apresentam o maior número de alunos matriculados”, informa, acrescentando a importância da aplicação dos testes. “É importante dizer que a aplicação desses testes é para verificar o processo de aprendizagem dos nossos alfabetizandos. Vamos continuar realizando esse trabalho junto com o Instituto Paulo Freire”.
Os testes cognitivos de entrada objetivam avaliar o grau de conhecimento no inicio do processo de alfabetização, explica a diretora pedagógica do Instituto Paulo Freire, Ângela Antunes. “Os testes de entrada avaliam como os alfabetizandos entram no processo de alfabetização, o que já sabem e o que precisam aprender. Os testes de saída verificam o grau de aprendizagem desses alunos, como eles estão saindo do processo de alfabetização”, diz. A previsão é que os testes de saída aconteçam em novembro.
Além disso, a aplicação dos testes cognitivos é uma ferramenta para a melhoria do Topa. “O resultado também contribui para identificar alguns fatores que interferem no processo de alfabetização para o aperfeiçoamento do programa. Estamos certos que alcançaremos os objetivos a que nos propusemos”, diz Ângela Antunes.
O Topa
O Programa Todos pela Alfabetização é desenvolvido pela Secretaria da Educação do Estado, desde 2007, em parceria com o Governo Federal, e já possibilitou que mais de 1,4 milhão de jovens acima de 15 anos, adultos e idosos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, fossem alfabetizados. Ao assegurar a alfabetização, o Topa também promove resgate da cidadania para jovens, adultos e idosos.
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