O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, disse mais uma vez estar sereno em relação ao pedido de afastamento feito pelo Ministério Público Federal.
Com base nas gravações do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou a prisão de Renan, do senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, e do ex-senador José Sarney, do PMDB do Amapá, sob acusação de atrapalharem o andamento da Lava Jato, o que foi negado por todos.
Renan Calheiros reafirmou que está colaborando com as investigações. “É prudente aguardar a decisão do Supremo Tribunal. E eu mais do que qualquer um tenho interesse nos esclarecimentos dos fatos. Já fiz da minha parte o que era preciso fazer. Compareci, fiz depoimento, entreguei todos os meus sigilos e estou à disposição para continuar colaborando. Tenho conduzido com tranquilidade e tudo com serenidade e sabendo que o esclarecimento é bom para todo mundo, mas é especialmente bom para mim”.
Renan Calheiros negou ainda a existência de um acordo para não aprovar o pedido de prisão caso seja autorizado pelo Supremo Tribunal Federal. “Isso não existe e não existirá porque o Senado praticará sempre a separação entre os Poderes. Não sabemos nem o conteúdo das delações, imagine fazer um acordo. Quem está dizendo isso quer mais uma vez deturpar e embaçar as coisas”.
A decisão sobre os pedidos será do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
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