O Programa Nova Semente idealizado pelo prefeito de Petrolina, Julio Lossio, soma a quantidade de 143 unidades em funcionamento na sede do município e distritos, beneficiando 8.156 crianças, dentre elas seis autistas.
As crianças autistas têm um desenvolvimento cognitivo mais lento, por isso demoram mais a falar, sendo assim a comunicação é diferente e isso exige que o profissional saiba lidar com as situações onde ela quer tomar água ou ir ao banheiro. Durante o dia, é feito o treinamento e desenvolvimento de habilidades sociais e cotidianas.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) os distúrbios do espectro do autismo (ASDs) são um grupo de distúrbios cerebrais complexos de desenvolvimento. Este termo genérico inclui condições como autismo, transtorno desintegrativo da infância e síndrome de Asperger. Estes distúrbios são caracterizados por dificuldades de comunicação e interação social e um repertório de interesses e atividades restritos e repetitivos.
Diante dessas informações as sementeiras elaboram estratégias para que essas crianças consigam desenvolver capacidades que possibilitem a aprendizagem, por isso é feito também um trabalho individual à parte, que é enfatizado pela Assistente de Autista, Micheli Dias: "Tanto a criança autista como a criança normal precisam do acompanhamento pedagógico, e o autista mais ainda. Porque através do trabalho pedagógico é que ele vai desenvolver o seu lado cognitivo e assim podemos tentar fazer com que a idade e o seu lado cognitivo se encaixem", explicou.
As gestoras, orientadas pelo Prefeito Julio Lossio, reconhecem a importância de se ter uma assistente para cada criança: "A questão da assistente para o autista é muito importante, porque ele vai ter o acompanhamento individual, além do coletivo. Ele participa de tudo, mas tem os momentos individuais para desenvolver. Por isso é excelente ter uma assistente para o autista em cada unidade." afirma Luzinete Barbosa, Coordenadora da Nova Semente Alto do Cocar.
O Nova Semente, de acordo com o Gestor do programa Josaias Santana, preocupa-se em manter a aprendizagem dos pequenos de maneira ativa, isto é, num processo dinâmico e interativo da criança com o mundo que a cerca, e faz isso por meio de um sistema de sala de aula inclusiva, que propõe um novo arranjo pedagógico: diferentes dinâmicas e estratégias de ensino para todos, e se houver necessidade, complementação, adaptação e suplementação curricular.
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