Juazeiro e região recebem Exposição Fotográfica RESILIENTE CAATINGA (O Sertão a vir amar)

25 de Apr / 2016 às 18h30 | Variadas

Fotografia da paisagem típica do bioma Caatinga como expressão artística de um sertanejo é o que define a exposição fotográfica RESILIENTE CAATINGA (O Sertão a vir amar), do fotógrafo Samuel Morais, que será aberta ao público a partir das 19h, nesta quinta-feira (28), data em que se comemora o Dia Nacional da Caatinga.

O evento acontece no Juá Garden Shopping (Juazeiro-BA) e se estende até o dia 15 de maio. Os visitantes encontrarão fotografias que expressam características próprias do único bioma 100% brasileiro, revelando as belezas escondidas que passam despercebidas no dia a dia dos sertanejos.

Em dezenas de ensaios fotográficos realizados durante viagens ao interior de Pernambuco e Bahia, o fotógrafo percorreu o sertão captando com olhar próprio de quem cresceu admirando nas pessoas, plantas e animais que vivem na caatinga, a capacidade de adaptação às variações climáticas frequentes na região.

Resiliente Caatinga é a primeira exposição de Samuel Morais, que tem formação em Administração de Empresas, mas atua há 20 anos na área de comunicação. “Jualinense”, como ele autodenomina sua naturalidade, com raízes nas cidades de Juazeiro e Petrolina, escolheu a caatinga como cenário principal de sua arte. O contato desde a infância, com paisagens sertanejas, despertou no fotógrafo a admiração pelo poder de recuperação da vida na caatinga, com suas variações visuais da estiagem ao verde que surge com as chuvas, demonstrando a grande resiliência presente no bioma.

“Caatinga não é apenas aquilo que se prega por aí afora. Mato seco, paisagens sem vida, tristeza. Pelo contrário, é uma lição de vida. Há muita coisa bonita para se apreciar, por isso percebi que este projeto de fotografia possui espaço para ser aprimorado e desejo continuar contribuindo para que mais pessoas percebam a riqueza que temos e que ao conhecer suas belezas, ajudem a preservá-las,” afirma Samuel.

Locais significativos como o Sertão do São Francisco e do Araripe foram contemplados no trabalho, cujo autor não considera finalizado; ao contrário, pretende expandi-lo.

Asscom

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