O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se reuniu, nesta sexta-feira (22), em ato político em Salvador, para mais uma ação da Jornada de Luta, que segue durante todo o mês de abril, buscando avanços na reforma agrária e contra a violência no campo. Presente ao ato do MST, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), membro do movimento na Bahia, disse que "é preciso respeitar o trabalhador e a trabalhadora rural, e que o clima atual no país tem potencializado as ações de resistência, e isso pode gerar conflitos em determinadas áreas".
Conforme Assunção, o fim da violência no campo é um dos pontos fundamentais na luta pela terra no Brasil e é preciso reconhecer a atuação do movimento contra o golpe em curso contra a presidente Dilma Rousseff. "Os Sem Terras têm atuado para fortalecer a democracia e ampliar a resistência contra o golpe que querem dar em Dilma com esse impeachment fraudulento", dispara o deputado, ao lado da superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), Renata Rossi, e do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Cedro Silva.
Para o dirigente nacional do MST, Evanildo Costa, a situação requer atenção de todos e o movimento está seguindo um cronograma de luta, sempre lembrando dos mortos em Eldorado dos Carajás, no Pará, e dos recentes assassinatos de dois trabalhadores no Paraná. Costa ainda ressalta o caso de Fábio Santos, morto em Iguaí. "Os mandantes e os autores desses crimes seguem impunes". Sobre o ato político em Salvador, Evanildo lembra da representatividade. "Realizamos um ato com a participação de várias lideranças políticas de movimentos sociais e sindicais. Reafirmando a continuidade da luta em defesa da democracia e contra a violência no campo. A nossa luta é todos os dias".
© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.