HDM/IMIP recebe comissão especial da ALEPE para acompanhar andamento de casos de microcefalia

O Hospital Dom Malan/IMIP, em Petrolina (PE), recebeu na tarde da última quinta-feira (31), a visita da Comissão Especial de Acompanhamento aos Casos de Microcefalia da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). O objetivo do encontro foi acompanhar o andamento e informações sobre o tratamento aos casos de microcefalia dos municípios que fazem parte da região de cobertura da VIII Gerência Regional de Saúde de Pernambuco (VIII GERES).

A comissão é composta pelos deputados estaduais Socorro Pimentel, Miguel Coelho, Simone Santana, Lucas Ramos e Odacy Amorim.

Na ocasião, foram expostos pela VIII Geres e HDM os números de casos de microcefalia confirmados, descartados e em investigação na região. Além das principais dificuldades encontradas para acolhimento e assistências às famílias, como por exemplo, recursos financeiros para investimento em pessoal, estrutura e treinamento da equipe de assistência e monitoramento.

Segundo a diretora de atenção à Saúde do HDM, Tatiana Cerqueira, desde o mês de dezembro de 2015, o HDM tornou-se referência para o atendimento e diagnóstico em microcefalia para a IV Macrorregião de Saúde de Pernambuco, composta por 25 municípios. “O ambulatório médico é feito por uma pediatra, que avalia e solicita exames, e uma neuropediatra, que classifica e realiza o acompanhamento seguindo o protocolo clínico e epidemiológico de microcefalia da Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco”, explica.

“Até o presente momento, no HDM, 115 pacientes passaram pelo primeiro atendimento com a pediatra, onde realizaram tomografia de crânio e colheram os exames preconizados no referido protocolo. Destes, 65 (57%) foram avaliados pela neuropediatra, onde 42 (65%) foram descartados, 19 (38%) confirmados e 43 (38%) encontram-se em investigação”, complementa a diretora.

A presidente da comissão, Socorro Pimentel, fala sobre o evento. “A importância, enquanto comissão, é fiscalizar o local do atendimento, como funciona, conhecer, saber a realidade e com isso a gente saber das dificuldades e fazer um elo junto com a secretaria de estado, junto com o governo do estado e que a gente possa trazer as ações necessárias para que essas crianças e mães sejam assistidas com qualidade”, ressalta.