Três dos seis ministros do PMDB desejam permanecer nos seus cargos, mesmo com o partido oficializando seu rompimento com o governo nesta terça-feira (29). Celso Pansera (Ciência e Tecnologia) é o único que anunciou sua decisão publicamente, mas Marcelo Castro (Saúde) e Kátia Abreu (Agricultura) devem seguir o mesmo rumo e ficar ao lado da presidente Dilma Rousseff. Kátia pode inclusive deixar o partido e voltar para o PSD. Já Eduardo Braga (Minas e Energia), Mauro Lopes (Aviação Civil) e Helder Barbalho (Portos) indicaram que desejam sair, mas pediram tempo para concluir projetos em andamento nas suas pastas.
Na reunião de ontem do PMDB, o partido determinou que todos os seus filiados que ocupam postos no Executivo deixassem seus cargos. Depois do anúncio do rompimento, o ministro-chefe do gabinete pessoal da presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, disse que a decisão chegou "em boa hora", pois permite ao Planalto "repactuar o governo". A expectativa é que um novo ministério possa ser formado até sexta-feira (1º) e fortaleça o apoio de outros partidos da base.
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