Quero através desse comunicado, apenas informá-los de fato o que tem acontecido e temos vivido nos últimos tempos no município de Curaçá. Muitos de vocês acompanham e sabem um pouco da realidade do que tem se passado. É claro que não é algo que só Curaçá vive, pois vários são os municípios no Brasil com dificuldades financeiras, razão na maioria das vezes de más administrações e incapacidade de gerir essas prefeituras.
Como diria Odorico Paraguaçu, “Vamos botar de lado os entretanto e partir para os finalmente”. Trabalho de segunda a sexta, sendo cumpridor do meu horário e das minhas obrigações, e até o momento o Sr. Carlos Brandão ainda não pagou os 4 meses (novembro, dezembro de 2015, fevereiro e março de 2016) que são devidos aos seus funcionários nomeados e contratados (onde me incluo). Lembrem-se que a maioria dos trabalhadores são pais de família, tem contas a pagar e também tem que colocar comida à mesa. As minhas perguntas são simples: por que os funcionários não foram pagos ainda? Onde os vereadores estão que não veem isso? Por que os Secretários competentes (Administração e Finanças) não vêm a público dar uma satisfação aos funcionários?
O maior problema, é que ninguém da prefeitura dá explicações sobre o atraso, e nem tão pouco informam o prazo para efetuar o pagamento dos contratos. Enquanto isso, quem tem contas a pagar, deverá efetuar pagamento com juros. Sem contar os pais de família, que precisam do salário para sustentar a casa.
Bertold Brecht, um influente dramaturgo e poeta alemão, disse: “Que continuemos a nos omitir da política é tudo que os malfeitores da vida pública mais querem”. Minha intenção é alertar os cidadãos Curaçaenses e mostrar que se nós não fizermos nada estaremos fadados a padecer para sempre nas mãos destes políticos incompetentes, que foram empossados com o voto do povo e não correspondem as expectativas dessa gente que como eu está cansado de ver o interesse da coletividade cada dia mais distante, pois os nossos políticos só se preocupam com seus interesses pessoais.
Contratado indignado
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