Os fiéis seguidores da filosofia partidária e dos discursos "inflamados" propalados pelos integrantes da política partidária nacional vivem um dilema atualmente.
De um lado estão os grupos fiéis à oposição (PMDB/PSDB entre outros), apoiados de forma maciça pela mídia, que querem a saída da presidenta Dilma, por meio de impeachment e poderão conseguir realizar o seu feito a qualquer instante.
Do outro lado, pessoas adeptas ao partido que se encontra no poder (PT), sem o real apoio da mídia, tentam se fazer presentes, lutando a favor do governo que aí está e assim o fazem por entender que não devem cruzar os braços e deixar cair um governo que foi eleito democraticamente.
O governo atual não está bem, isso é fato, e o povo que luta nas duas frentes democráticas sabe disso. Esse povo, ora representado pela esquerda, ora representado pela direita, algum tempo atrás se valeu do poder do voto para eleger seu representante mor, mas hoje está lutando bravamente para ter um país melhor em todos os sentidos e ele está certo.
Os partidos da situação e os partidos de esquerda, por mais que se esquivem e apresentem suas justificativas, para se eximirem da responsabilidade, têm sua parcela de culpa. Estes, apesar de posarem de bons moços, são considerados culpados no momento em se omitem e torcem pela desgraça do representante mor e de quem estiver ao seu lado. Aqueles, por representarem diretamente o povo e num determinado momento perderam o rumo, frustrando as expectativas desse povo, também são culpados, mas não são os únicos.
Ambas as frentes democráticas lutam em nome das cores da bandeira do "time" que elas representam, mas a solução mais prudente dessa atual oposição, que tanto clama por justiça e pela semeadura de uma nova fase político-partidária com excelência de governo e probidade administrativa, seria que ela deixasse de lado as diferenças filosóficas e rancores de antanho, arregaçassem as mangas e começassem a ajudar o governo vigente que está governando com dificuldades, de modo que ele possa caminhar em frente e pudesse chegar até as eleições em 2018.
Ou será que a intenção dessa frente política de esquerda, (a oposição) é torcer pela queda do governo atual, barrar as investigações da Operação Lava Jato para, assim, salvar os seus representantes, assumir o poder de qualquer jeito, passando por cima de quem foi eleito democraticamente, sem ao menos apresentar um projeto novo para salvar o país?
Não acredito nisso, mas se esse projeto novo realmente existe nas mãos da oposição e ele não é repassado para o governo vigente que está sem rumo, tal situação me permite fazer uma analogia rudimentar comparando o momento de crise que vivemos com a situação vivida por um garoto que não sabia jogar, mas era o dono da bola.
Ali, quando da escolha dos integrantes dos times da vila onde ele morava ele foi preterido e deixado fora do jogo. Mais tarde, quando ele caiu em si e percebeu que não iria ter espaço em nenhum dos dois times, uma vez que os garotos bons de bola já tinham sido escolhidos, ele se irritou, pulou dentro do campo, recolheu a bola e acabou com a brincadeira.
Aqui, as pessoas que lutam nas duas frentes democráticas sabem, de cor e salteado, que o momento de crise político-partidária que vivemos não é de brincadeira e os representantes das duas frentes políticas (a que está no poder e a que quer entrar, a qualquer custo) bem que poderiam estar preocupadas em ajudar o povo, sem fazer nenhuma distinção em relação às cores das bandeiras dos "times" que ele está representando.
Será que esse coelho, que está guardado na cartola de ambas as frentes políticas envolvidas, sai ou não sai?
enviado por: Fabricio dos Santos
autor: GERMANO CORREIA DA SILVA