Do Subúrbio à Orla Atlântica
A maior obra viária em curso atualmente na Bahia é a construção das linhas Azul e Vermelha, que ligarão o Subúrbio Ferroviário à Orla Atlântica. Os novos itinerários vão abrir uma infinidade de possibilidades de empregos para a população do Subúrbio.
A Linha Vermelha, formada pelas avenidas Orlando Gomes, em ampliação, e a 29 de Março, em construção, terá 20 quilômetros. A duplicação da Avenida Pinto de Aguiar foi o primeiro grande passo para a construção da Linha Azul, que terá 13 quilômetros e vai ligar Patamares ao Lobato. Os alunos da Universidade Católica do Salvador (UCSal), em Pituaçu, já sentem a diferença, como Daniel Souza, que cursa Educação Física. “Eu venho da [Avenida] São Rafael para cá, mas demorava muito tempo. Estava sempre engarrafado, tinha acidentes e a pista era estreita. Hoje, mesmo fazendo o retorno no Centro Administrativo [da Bahia], eu ganho tempo porque o trânsito está sempre livre. Melhorou mesmo”. Na última quinta-feira (24), a BR-324, na região de Pirajá, ganhou um viaduto e duas alças de acesso como parte da implantação da Linha Azul.
Avenida Paralela será outra Via Expressa
Outra intervenção muito esperada pelos baianos é a transformação da Avenida Paralela em uma Via Expressa. “Com a implantação do metrô, que já está em andamento, o Governo do Estado devolve para a cidade a Avenida Paralela do jeito que ela foi pensada, como ela deveria ser. No plano diretor da cidade, tem a Paralela como uma via expressa, sem semáforo, sem retorno e sem postos de gasolina no canteiro central”, explica a superintendente de Mobilidade da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado, Grace Gomes.
A superintendente ressalta que a Paralela é uma avenida de cunho metropolitano, que faz a ligação do centro de Salvador à região metropolitana, no sentido da orla atlântica, mas perdeu essa função ao longo tempo. “O acesso ao tráfego na Paralela e às vias marginais será feito pelos viadutos. A obra do metrô vem facilitar isso. Do início da Paralela, na região da Tancredo Neves, até Pituaçu, onde já construímos os viadutos, não existem mais semáforos; então o trânsito é livre. Os semáforos começam a surgir após o Viaduto Dona Canô”.
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