ARTIGO - RUÍDOS NERVOSOS DA NAÇÃO!

22 de Mar / 2016 às 23h00 | Espaço do Leitor

Diz o velho adágio: “para um bom entendedor meia palavra basta!” Não celebro agouro, mas cultuo as probabilidades das evidências, admitindo assim o raciocínio lógico dentro do espírito psicossocial, pois tudo está mais negro que a asa da graúna nesta terra de Cabral!

O Estado de Direito Brasileiro não é picadeiro circense nem arena para espetáculos de gladiadores e feras. O caos absoluto está se deleitando e a anarquia se esbaldando como uma seiva da desordem circulando no sistema vascular do distúrbio social.

Estamos oprimidos numa panela de pressão cujo suspiro apresenta uma sensível ferruginosa, ensejando explodir a qualquer hora, se não for combatida em tempo hábil.

Como se fosse uma coqueluche bem infecciosa tem sido a doença em se saber qual a maior massa humana que se fez presente nos movimentos nas ruas, se do governo petista ou da oposição. O que importa, na verdade, não é a dimensão ou o peso das forças antagônicas entre-si, sim, a estabilidade do estado democrático, em que se ponha nos trilhos os direitos do povo: tranquilidade pública, respeito e confiança nas instituições.

O acirramento dos contendores: oposição e governo salpicam estilhaços no Judiciário e no Ministério Público Federal, talvez almejando implosão entre os três poderes, o que não pode jamais acontecer.

Deve-se estancar a mínima dissensão, achando-se a boa forma de agir e pensar, porém, não se permitindo passar a mão pela cabeça daqueles que cometeram os ilícitos penais apurados e comprovados pelas autoridades constituídas.

Em uma convulsão social em que o Estado é o ponto crucial, importante, é preciso que se avalie entre os pares e aliados, vencedores, quem preencha as condições escorreitas e que tenha a lhaneza para tremular o lábaro da vitória, evitando assim a permanência dos tropeços vergonhosos e descalabros desairosos.

É fato insofismável que os irmãos tupininquins não aceitamos mais a degeneração, degradação oficial provada pela PF e o Ministério Público Federal. “Dura lex sede lex.”  A lei é dura, porém é lei, e, deve ser respeitada e cumprida, proibindo desmandos, doendo em quem couber a culpa!

O Brasil é dos brasileiros – não da influência externa – e daqueles que amam o Brasil, obedecendo aos princípios democráticos e hierárquicos que regem uma sociedade que preserva a ordem e a soberania, não aceitando que seja inoculados na veia do organismo da pátria ideias e ações que vão de encontro à vontade soberana do povo.

O bom senso recomenda harmonia entre os poderes constituídos, para que haja a paz pública; caso adverso, se torna uma nação sem rumo, não se tendo a quem se apelar para se restabelecer o Estado de Direito, a democracia, e, tudo se transformará em caos, acéfalo, sem lei, devendo-se, então, esverdear a mente dos renitentes, acalmando os ânimos, chegando-se assim a um consenso pacificador a bem do sossego público.

Geraldo Dias de Andrade é Cel.PMRR – Cronista – Bel. em Direito – Membro da ABISeccional Norte – Escritor – Membro da Academia Juazeirense de Letras.

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