Vereadores se unem para criticar rumos da política brasileira

Vereador José Carlos Medeiros

Vereador Nalvinho

Na sessão ordinária desta segunda-feira (21), os vereadores José Carlos Medeiros (PSDB) e Nalvinho (PSB) defenderam as manifestações contrárias à atual presidente da república Dilma Rousseff e criticaram os rumos da política nacional.

"As manifestações que ocorreram em todo Brasil após a tentativa de golpe de transformar Lula em ministro. O Brasil clama por mudanças e tenta ajudar o judiciário. A presidente nomeou o senhor Eugênio Aragão como ministro da justiça e este anunciou que vai intervir diretamente dentro da Polícia Federal com o objetivo específico de acabar com a operação  Lava Jato. Isso é um absurdo. Precisamos dar apoio à justiça para que, independente de partido, os culpados possam ser condenados e possamos passar o país a limpo. Apresentei uma nota de repúdio ao ministro Eugênio porque quer interferir no trabalho da PF", declarou.

Já o vereador Nalvinho (PSB) retomou a discussão sobre uma Moção de Aplausos ao juiz federal Sérgio Moro, apresentada em agosto de 2015, e rejeitada pela Mesa Diretora. "Todas as moções são subscritas sem a necessidade de votação. A minha teve que ser votada. Só não entendi porque foi rejeitada. Quero parabenizar ao grupo que está no plenário em apoio ao juiz Sérgio Moro, que vem atuando contra os desvios de verba constantes na sociedade. Porque estamos vendo muitos irmãos morrendo nas filas de hospitais por falta de leito e de medicamentos; as nossas polícias sucateadas por falta de repasse de verba, graças aos desvios de recursos. Temos que dar apoio a ele porque ele é destemido e veio para mudar a história desse país. Esse nome sempre será lembrado e se tornará um ícone na nossa sociedade. Vamos ver hoje com a indicação da nota de repúdio do vereador Medeiros  ao ministro da justiça Eugênio Aragão. Vamos apoiar quem está trabalhando do lado certo ou quem está sucumbindo o erário público?", encerrou.

A Moção de Aplausos do vereador Nalvinho ao juiz Sérgio Moro e a Moção de Repúdio ao ministro Aragão foram rejeitadas em votação de maioria simples.