O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou carta aberta na noite desta quinta-feira (17) na qual mostra confiança na Justiça, apesar de criticar a divulgação de escutas telefônicas, que ele classfica como "ilegais". No texto, Lula afirma que ele e a família têm sido "violentados" pelo vazamento de informações pessoais."Nesta situação extrema, em que me foram subtraídos direitos fundamentais por agentes do estado, externei minha inconformidade em conversas pessoais, que jamais teriam ultrapassado os limites da confidencialidade, se não fossem expostas publicamente por uma decisão judicial que ofende a lei e o direito", relata.
Interceptações telefônicas realizadas pela Polícia Federal, com autorização do juiz Sérgio Moro, foram divulgadas na última quarta-feira (16). Lula foi gravado em conversas com a presidente Dilma Rousseff, Jaques Wagner, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, entre outras pessoas. Apesar das reclamações, o ex-presidente declarou confiança nas instituições de Justiça, destacando que acredita na "isenção e firmeza" dos magistrados. "Os tristes e vergonhosos episódios das últimas semanas não me farão descrer da instituição do Poder Judiciário. Nem me farão perder a esperança no discernimento, no equilíbrio e no senso de proporção de ministros e ministras da Suprema Corte", conclui o texto.
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