Guardas municipais de Juazeiro recusam propostas do Executivo para o Plano de Cargos Carreiras e Remuneração e paralisação poderá acontecer

16 de Mar / 2016 às 07h00 | Variadas

O programa Geraldo José TransRio FM (99,9) desta terça-feira (15) contou com a participação da presidente da Associação dos Guardas Municipais de Juazeiro, Maria Luciana de Aquino Costa, do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Juazeiro (SINSERP), Cícero Sales, e do seu vice-presidente, Reginaldo Marçal.

Durante a entrevista, Luciana comentou sobre os impasses travados com o governo municipal referentes a aprovação do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR). A categoria não descarta uma paralisação caso as reivindicações não sejam atendidas, como o reajuste salarial, que tinha como data base o mês de janeiro, e a regulamentação da Lei 13022/2014. “Os guardas entenderam na assembleia que não estão tendo um ganho real no momento. O que se questiona é realmente o valor. Diferença do salário mínimo para o PCCR é R$ 118,00. Os guardas estão colocando que R$118,00 é pouco para a sigla PCCR. A guarda municipal deve ter um plano, nós queremos que já esteja incluído a Lei 13022/2014, que é a nova lei para as guardas municipais do Brasil”, afirmou Luciana.

Cícero Sales defendeu que o Plano de Cargos e Carreira está sendo feito com responsabilidade, porém precisa de ajustes. “Não podemos dizer é que o plano não presta, por que teríamos a maior parcela de culpa. Já estamos trabalhando com esse plano há dois anos. Nós vamos está assinando um atestado de incompetência. Existem alguns itens que precisamos fazer adequações”, disse.

O diretor financeiro da Associação da Guarda Municipal e vice-presidente do Sinserp, Reginaldo Marçal, reforçou que o governo tem buscado uma forma de entendimento com os trabalhadores municipais, no entanto há um impasse no valor final do reajuste salarial. “Nas negociações com o governo nós fizemos várias propostas. O servidor está perdendo por que ainda não teve o reajuste salarial. O PCCR não é ruim, mas não está no que queremos. Somando tudo teríamos R$ 340,00 de reajuste. Mas a incorporação entendeu que é muito pouco para a sigla PCCR e para outras cidades que tem outra realidade. Não vejo que o governo tem ficado contra as negociações, mas estamos tendo um empasse no valor final”, afirmou.

Negociações

Nesta quarta-feira (16), às 11h, haverá uma reunião entre os guardas municipais e a secretária de Administração de Juazeiro, Maeve Melo. Na próxima sexta-feira (18) acontecerá uma assembleia com os servidores municipais, às 08h, no auditório do Colégio Paulo VI com o intuito de chegar a um acordo para a aprovação do PCCR.

Da redação Alinne Torres/ Fotos Geraldo José

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