A angústia de toda a população de Petrolina e Juazeiro em torno da morte da pequena Beatriz Angélica Mota, deve continuar sem prazo para acabar. A morte da criança completou um mês no último domingo (10) e nenhuma informação sobre o autor do crime foi revelada, até o momento, pelas autoridades policiais.
Nesta quinta-feira (14), em uma entrevista coletiva no auditório do Colégio da Polícia Militar de Petrolina, o chefe da Polícia Civil do Estado de Pernambuco, Antônio Barros, esclareceu que 59 pessoas já foram ouvidas pela equipe e que 42 perícias foram realizadas. As investigações sobre a morte de Beatriz contam com o trabalho de três delegados e um corpo de peritos oriundos também da capital pernambucana.
“Nós estamos com foco nesse caso para tentarmos elucidá-lo, são três delegados trabalhando. Todo apoio de perícia está sendo dado para o desenvolvimento desse trabalho. É importante frisar que é uma questão de honra para a Polícia Civil o esclarecimento desse caso. Chocou a todos nós essa morte e o empenho que eu tenho solicitado a equipe é total para que tenhamos um resultado positivo”, pontuou Antônio Barros.
O Chefe de Polícia frisou que, mesmo frente as dificuldades que impedem chegar ao autor do crime, o caso terá uma solução, contudo, não deu prazos exatos de quando a polícia poderá concluir as investigações. “Existem várias vertentes nas investigações, mas acreditamos em uma solução. É isso que podemos falar no momento. Hoje quisemos acompanhar em loco, fazer uma reunião de trabalho para saber o andamento da investigação. Pude constatar que o trabalho está bem adiantado e bem conduzido pelos delegados. Não tem como dizer se o caso vai terminar em um mês ou dois meses”, disse.
O secretário executivo de Defesa Social de Pernambuco, Rodrigo Bastos, que estava em Petrolina para uma reunião de trabalho sobre o programa Pacto Pela Vida, também participou da entrevista e reforçou que está sendo feito todo um esforço para a resolução da morte da criança. “Foi determinada como prioridade essa investigação pela Secretaria de Defesa Social. Todo um apoio está sendo dado. As investigações não estão concluídas, mas estão bem encaminhadas, estão avançando. Não há um prazo para dizer quando serão concluídas por que cada investigação tem sua dinâmica e seu tempo de maturação, que neste caso não está sendo simples. Estamos confiantes que em breve teremos mais informações conclusivas”, declarou.
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