O confronto entre Colo-Colo e Fortaleza, pela Libertadores, na noite desta quinta-feira, foi cancelado após uma invasão de torcedores chilenos no segundo tempo, que provocou uma paralisação de quase duas horas no Estádio Monumental, em Santiago. Antes mesmo do confronto iniciar, duas pessoas morreram atropeladas do lado de fora do estádio.
A confusão dentro de campo iniciou aos 25 minutos do segundo tempo, quando o placar ainda marcava 0 a 0. Um painel de acrílico que separava a arquibancada do gramado foi quebrado por torcedores do Colo-Colo e dezenas invadiram o campo. Apesar do tumulto, não houve relatos de agressões a jogadores ou à arbitragem.
Apenas cerca de duas horas depois que a partida foi oficialmente cancelada. Até então, havia uma tentativa das autoridades do jogo de concluí-lo na mesma noite sem a presença de torcida. Do lado de fora do Monumental, houve registros de confrontos entre torcedores chilenos e a polícia.
A imprensa internacional noticiou o ocorrido entre os clubes. Na Argentina, o La Nacion descreveu o ocorrido das mortes devido uma "debandada". Segundo o periódico, a "polícia interveio com um canhão de água para impedir que os torcedores entrassem sem ingressos". O Clarín, também argentino, usou o mesmo termo para descrever o ocorrido.
Ainda de acordo com o La Nacion, tiveram tentativa de invasão ao estádio pelos "setores Tucapel e Caupolicán, ambas entradas próximas à Rua Marathon". Pelo menos 10 pessoas foram presas.
O jornal A Bola, de Portugual, descreveu o ocorrido como uma "tragédia" e que a partida ficou "marcada" antes mesmo de começar. O assunto também foi noticiado pelo jornal espanhol Sport. Na Inglaterra, a rede televisiva BBC também abordou o assunto.
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