Logo que saiu a notícia da absolvição do jogador Daniel Alves em uma das instâncias da justiça espanhola, de imediato as redes sociais e canais de comunicação na sua cidade natal, Juazeiro, foram tomadas pelas mais variadas opiniões sobre o assunto.
No Programa RJ notícias, apresentado pelo comunicador Geraldo José, diversos juazeirense se manifestaram, muitos indignados pela conclusão tardia, após o jogador e sua família serem expostos à opinião pública, o que levou inclusive a uma decisão pela retirada de uma estátua que homenageava o filha da terra, na orla da cidade.
Na época a Prefeitura de Juazeiro atendeu a uma recomendação do ministério Público, Bahia (MP-BA), baseada na Lei Nº 6.454/1977, que normatiza sobre o uso de recursos públicos para aquisição e instalação de monumentos de pessoas vivas. Em que pese a lei que aborda esse tema exista, à época ficou claro que a condenação pesou da decisão do MP e pelo cumprimento pela prefeitura do município.
"A gestão Suzana Ramos trabalha pautada no cumprimentos das leis vigentes e sempre colaborando junto as instituições que regem as mesmas", disse à época o procurador geral do município, Thiago Cordeiro.
A decisão pela absolvição da acusação de estupro, divulgada nesta sexta-feira (28), ocorreu por decisão unânime, o Tribunal Superior da Catalunha.
Daniel Alves havia sido condenado a 4 anos e 6 meses por ter estuprado uma jovem em uma discoteca em Barcelona, na Espanha, foi preso em janeiro de 2023, ficou mais de um ano atrás das grades aguardando julgamento e pagou 1 milhão de euros por sua liberdade provisória, fica totalmente em liberdade e sem nenhuma acusação na Justiça espanhola. Pela sentença anterior, ele ainda teria de cumprir mais de dois anos de prisão.
O brasileiro já estava em liberdade provisória desde o ano passado, quando a Justiça catalã aceitou um recurso da defesa do ex-jogador. Os juízes, no entanto, analisavam outro recurso apresentado pela Promotoria de Barcelona que pedia aumento de pena para Alves.
Segundo a sentença desta sexta-feira, os juízes entenderam que houve "falta de fiabilidade do depoimento" da vítima.
Os advogados da vítima ainda não haviam se pronunciado até a última atualização desta reportagem.
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