Passageiros que usarem o transporte semiurbano a partir deste domingo (23) já pagarão mais caro. O reajuste de 2,919% vale para 22 localidades do país, incluindo os ônibus que circulam entre Distrito Federal e Entorno, além de cidades como Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).
A tarifa mais cara no Entorno é a que vai de Luziânia (GO) para Taguatinga (DF), a 70 quilômetros de distância entre as cidades, que passa de R$ 11,65 para R$ 12,05.
Outras cidades como Barra do Garça/MT - Aragarças/GO; Jacarezinho/PR - Ourinhos/SP e Castilho/SP - Tres Lagoas/MS também terão o mesmo reajuste, de quase 3%, em suas passagens.
O reajuste ocorre anualmente e está previsto na Resolução nº 2.130/2007, que baseia o aumento nos fatores econômicos e operacionais e, assim, garante que a população continue tendo acesso aos serviços. Os valores são calculados com base nos preços de combustíveis, manutenção dos veículos e outras despesas, entre janeiro e dezembro do ano anterior.
Para os usuários do transporte no Entorno do DF, apenas as linhas da Taguatur que operam em regime de permissão não sofrerão reajuste. Outras duas localidades, Timon/MA – Teresina/PI e Rio Negro/PR – Mafra/SC — também não terão aumento, já que a gestão foi delegada a consórcios públicos municipais.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), responsável pelo monitoramento do setor, reforça que está de olho nos valores, para que eles reflitam a realidade econômica sem restringir o acesso ao transporte público, mas garantindo a continuidade do serviço pelas operadoras.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), usou as redes sociais para se posicionar contra o aumento.
“O governo federal segue ignorando as soluções viáveis já apresentadas pelo Governo de Goiás para conter a alta das tarifas e penaliza os trabalhadores da região. Já demonstramos que é possível reduzir o valor das passagens e melhorar o transporte coletivo no Entorno, como fizemos na Região Metropolitana de Goiânia.”
Segundo Caiado, a capital goiana mantém o preço da passagem congelado desde 2019 a R$ 4,30 e, ainda assim, diz o governador, consegue manter a qualidade do transporte e a modernização da frota.
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