Os blocos pré-carnavalescos chegam às ruas da cidade. Mas para brincar na festa, é preciso ficar atento aos objetos pessoais.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), no carnaval do ano passado, entre os dias 9 e 13 de fevereiro, foram registradas 364 ocorrências de furto.
Os aparelhos celulares são os objetos mais cobiçados pelos infratores, representando 67% dos itens abstraídos. Andar sempre em grupo, evitar locais mal iluminados, limitar ou evitar bebidas alcoólicas de terceiros são algumas das dicas para evitar ser roubado.
O Capitão Edimar Oliveira, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), afirmou que, durante o carnaval, os ladrões ficam de olho nas oportunidades. "Ande sempre em grupo. Pessoas sozinhas são alvos fáceis para furtos, use bolsos de segurança fechados com zíper ou velcro ou, se for possível, uma doleira. Não aceite bebidas de desconhecidos, evite locais mal iluminados e, obviamente, mantenha-se sempre atento, sobretudo se estiver se locomovendo", indicou.
O psicólogo João Victor Carneiro, 25 anos, já foi furtado em três bloquinhos de carnaval, em anos diferentes, e conta como foi perder o celular novamente no ano passado. "Eu e um grupinho de amigos fomos a um bloquinho em frente à Biblioteca Nacional. Estava bêbado, com um short meio folgado e eu sempre colocava meu celular no bolso da frente. Quando fomos nos locomover para outro bloquinho, bati a mão no bolso e estava sem meu celular. E o pior de tudo é que dentro da capinha estavam minha identidade e meu cartão", explicou.
Prevenção - Levar somente o essencial, utilizar pochetes ou doleiras por baixo da roupa e da fantasia, responsabilizar um amigo de ficar sóbrio (o conhecido amigo da vez), evitar áreas mais isoladas — como paradas de ônibus sem movimento — e locais sem iluminação são algumas das dicas do especialista em segurança pública, Leonardo Sant'Anna. Ele também considera importante desabilitar temporariamente a função de aproximação do cartão de crédito quando for para locais muito aglomerados, pois muitos criminosos andam com máquinas que funcionam por aproximação.
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