O ano de 2025 mal começou e já estão especulando as eleições gerais de 2026. E neste cenário surgem dois grandes dilemas com algumas questões iniciais bastante cruciais.
A primeira delas é se Lula terá saúde ou não para disputar um desejado quarto mandato. Ele estará com mais de 81 anos e isso permanece uma incógnita.
Lula declarou que, estando em condições físicas, poderá até disputar. Um famoso deputado do PT declarou em uma entrevista que a esquerda sem Lula correria um sério risco de ser derrotada. Uma visão compartilhada por muitos atores políticos.
Isso suscita outra discussão: E se não for Lula, qual nome seria o mais ideal? O moderado vice-presidente Alckmin, do PSB, ou o ministro Hadad, da Fazenda, prestigiado por Lula? Há ainda nomes como o de Rui Costa, ministro chefe da Casa Civil, e Camilo Santana, ministro da Educação, os três do PT. Correndo por fora, há nomes associados a outras siglas que tentam cacifar seus nomes de olho na possibilidade de uma eleição sem Lula em 2026. Pessoas como Ciro Gomes, crítico do petismo, mas que poderia suavizar seu discurso se fosse o escolhido.
Outra questão é: qual seria o melhor nome da oposição para ser derrotado, na visão das forças de esquerda? Vários políticos deste campo defendem, por enquanto só nos bastidores, que se anule a inelegibilidade de Bolsonaro. Acham-no o melhor nome a se enfrentar, por conta da polarização que acirraria a disputa e acenderia o ânimo da militância esquerdista. Só que há outro ingrediente para isso. Alguns temem que um nome com uma baixa rejeição seja mais difícil de se vencer nas urnas, havendo um provável segundo turno no qual, supostamente, toda a oposição se uniria.
Entretanto, mesmo com este contexto complexo e ainda movediço, com pouca consistência e solidez política, a disputa já está nas ruas, na mídia e na boca do povo. E surge um novo elemento para engrossar o caldo das discussões. Inicialmente considerada como essencial, a participação dos prefeitos no processo da disputa do próximo ano tem sido minimizada. Isso porque se constatou que, em sua maioria, os cenários locais são multifacetados politicamente. É que nos municípios as alianças locais ocorrem entre lideranças oponentes no cenário nacional.
Por tudo isso, ainda é cedo para uma avaliação mais profunda. Porém, muita água ainda vai rolar até outubro do próximo ano. Mas que já tem gente "afiando as facas para a batalha" e cerrando os dentes, isso há. Quem viver verá! Que venha 2026!
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